Futebol Internacional

Barcelona precisou de apenas um tempo para golear o Real Madrid na Supercopa

A equipe balgrana precisou apenas do primeiro tempo para mostrar que o jogo tinha um dono.

Photo by Yasser Bakhsh/Getty Images

O Barcelona deu um show de gols no jogo contra o Real Madrid pela final da Supercopa da Espanha neste domingo (12). A equipe balgrana precisou apenas do primeiro tempo para mostrar que o jogo tinha um dono. Dos 5 a 2 no placar, os 4 a 1 foram formados logo na primeira etapa.

E como os clássicos não pedem permissão para acontecer, logo nos primeiros minutos, o Barcelona, como um maestro destemido, anunciou seu domínio. Lamine Yamal e Raphinha desafiaram Courtois, que respondeu como um guardião implacável. Mas foi o Real Madrid quem deu o primeiro golpe, com a visão de Vinícius Júnior e a frieza de Mbappé pintando um quadro de transição mortal.

JEDDAH, SAUDI ARABIA – JANUARY 12: Robert Lewandowski of FC Barcelona celebrates scoring his team’s second goal with team mate Raphinha during the Spanish Super Cup Final between Real Madrid and FC Barcelona at King Abdullah Sports City on January 12, 2025 in Jeddah, Saudi Arabia. (Photo by Yasser Bakhsh/Getty Images)

O empate veio como um sopro de juventude e audácia. Lamine Yamal, ainda com brilho de menino nos olhos, dançou diante de Tchouaméni e deixou Courtois sem resposta. Quando o árbitro apontou para a marca do pênalti, após Gavi ser derrubado, Lewandowski transformou a chance em redenção.

Raphinha, então, assumiu o protagonismo. Um cabeceio, um passe genial, uma obra de arte. Cada toque seu parecia carregar a alma do futebol brasileiro. O quinto gol, desenhado com a assinatura de Casadó e finalizado com maestria por Raphinha, foi o golpe de misericórdia.

O Real Madrid lutou. Rodrygo diminuiu em uma falta perfeita, e Mbappé quase reacendeu a chama nos acréscimos. Mas Iñaki Peña, um jovem guardião substituto, selou o destino do jogo com uma defesa monumental.

No apito final, o Camp Nou respirava arte, juventude e superação. Cinco a dois não foi apenas um placar; foi uma declaração. No duelo entre tradição e renovação, o Barcelona provou que o futuro pode ser escrito com a ousadia de quem desafia até os gigantes.

A partida foi um espetáculo tático de nuances contrastantes. O Barcelona, fiel ao seu DNA de controle de posse e movimentação fluida, impôs seu ritmo desde o início, aproveitando a criatividade de Lamine Yamal e a precisão de Raphinha. O Real Madrid, por outro lado, apostou em transições rápidas, explorando a velocidade de Vinícius Júnior e o instinto decisivo de Mbappé.

Barcelona

Ofensividade e criatividade: A equipe catalã começou pressionando com intensidade, criando oportunidades através de triangulações entre Lewandowski, Yamal e Raphinha. A fluidez ofensiva foi notável, com destaque para a capacidade de Raphinha em transformar jogadas individuais em gols ou assistências.

Controle do meio-campo: Apesar do erro inicial de Casadó, a presença de Gavi e Pedri foi crucial para manter a organização e explorar os espaços na defesa merengue.

Bolas aéreas decisivas: Tanto o gol de Raphinha quanto a assistência de Koundé mostraram como o Barça variou seu jogo para surpreender o Real.

Real Madrid

Aposta na transição: A arrancada de Vinícius Júnior e o gol de Mbappé evidenciam a eficácia do Real em explorar erros adversários com velocidade e precisão.

Dependência de Courtois: O goleiro foi vital, evitando um placar ainda mais elástico com defesas espetaculares.

Falta de compactação: A equipe sofreu defensivamente, especialmente nas bolas aéreas e na cobertura dos lados, permitindo que o Barcelona ampliasse o placar com relativa facilidade.

Os gols em detalhes

Éylian Mbappé foi quem abriu o placar logo aos 5 minutos de jogo. Vinícius Júnior, em jogada de craque, pegou a bola na defesa, arrancou e tocou a bola para o francês, que não perdeu tempo, limpou a marcação e finalizou na saída do goleiro Szczesny.

Já pelo lado adversário, foi o jovem Lamine Yamal quem começou a fila de gols pelo Barcelona. Ele recebeu de Lewandowski pela meia-direita, passou por dois madrilenhos e finalizou rasteiro no canto esquerdo de Courtois.

Lewandowski fez questão de deixar o dele ao cobrar um pênalti cometido por Camavinga sobre Gavi. Porém, o juíz precisou rever o lance no VAR para confirmar a marcação da penalidade, pois inicialmente ele não havia entendido a falta dentro da área. Três minutos depois, o brasileiro Raphinha fez seu primeiro gol no jogo após um passe de longa distância de Koundé.

E nos acréscimos, Rodrygo, do Real Madrid, errou um passe, que acabou nos pés de Yamal, que joga pra frente, com passagem da bola para Raphinha, que limpa a marcação e toca para Balde, que toca para o gol.

No segundo tempo, o primeiro gol saiu aos três minutos dos pés de Raphinha após passe de Casadó. O brasileiro cortou Tchouameni e finalizou no canto esquerdo.

Após expulsão to goleiro do Barcelona, Rodrygo não perdeu a oportunidade após a cobrança de falta e bate forte para o gol, com a bola tocando no goleiro substituto, Iñaki Peña, e na trave antes de cruzar a linha e balançar a rede.

Os cartões

Além de Wojciech Szczesny, goleiro do Barça, que foi expulso, após uma falta em Mbappé, Iñigo Martínez reclamou após ser substituído e levou o cartão amarelo já fora de campo. Ronald Araújo, que derrubou Mbappé, e Raphinha, já substituído, foram os últimos do Barça a receberem cartão amarelo.

Do lado do Real, Vini Júnior foi um dos que receberam cartão amarelo, além de Eduardo camavinga, que cometeu o pênalti, e do alemão Antonio Rüdiger, que derrubou Yamal em velocidade. Outro que levou cartão amarelo foi o francês Aurélien Tchouaméni, após falta dura em Dani Olmo.

Após empurra-empurra, dois cartões amarelos foram distribuídos, um para cada time. Do lado do Barça, Lewandowski. Pelo Real, a advertência foi para Raúl Asencio. 

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