O técnico Eduardo Barroca, novo comandante do Mirassol, concedeu a sua primeira entrevista coletiva, na última terça-feira (17), e falou sobre o planejamento de 2025 que a agremiação vai disputar o Campeonato Brasileiro da Série A, escolha pelo clube, manutenção do elenco e estabilidade de trabalho.
“Vamos precisar trabalhar em um nível de excelência muito alto e uma dedicação muito grande, pois o campeonato é capitalista. A forma que precisamos ter para diminuir essa diferença é através de trabalho coletivo, de entrega, de aproveitamento da estrutura que o clube oferece para recuperar mais rápido os jogadores fisicamente, para treinar os jogadores próximo do seu linear, máximo em todos os cenários para que a gente possa ser o mais competitivo possível.” – disse.
Na pré-temporada, o clube vai manter a base do time, mas não descarta reforços e o treinador abordou sobre está possibilidade.
“Temos conversado sobre a possibilidade de jogadores que venham para agregar valor, e temos buscado obviamente jogadores que consigam agregar valores dentro dos desafios que vamos enfrentar nesse sentido“. – apontou.
A estabilidade que o clube oferece nos últimos anos é uma referência no interior paulista e foi um dos motivos que atraiu Barroca.
“Com certeza esse é um grande atrativo para profissionais na minha área ter a segurança que você está indo para clube que te dá as condições e que tem essa estabilidade para que você desenvolva o trabalho, pois realmente fazer futebol não é uma coisa simples e ainda mais e nível competitivo” – falou.
O profissional teve trabalhos como auxiliar no Bahia e na base do Corinthians, Botafogo. No profissional, além do Glorioso e Bahia, passou pelo Atlético-GO, Coritiba, Ceará e Avaí. Neste momento, acredita no projeto do Mirassol.
“Eu já tive diversas experiências de ter o trabalho interrompido em clubes mais cedo do que a gente esperava, e já tive experiências de ter um trabalho longevo, e não tenho a menor duvida de que o clube acaba colhendo muitos frutos em um trabalho como o Mirassol vem fazendo com seus últimos treinadores” – disse.
Substituto de Mozart
“Eu estou substituindo um profissional na minha área que eu respeito muito que é o Mozart e o Denis que trabalhava com ele. Profissional que tivemos a oportunidade de trabalhar juntos e de um trabalho que me identifico muito. Pensando no lado esportivo, sem sombra de dúvidas é um trabalho de continuidade tudo aqui que a gente vê do Mirassol.”
Manutenção da base de trabalho
“O Mirassol tem um núcleo de trabalho muito claro, tanto de direção, comissão técnica e jogadores. Tem um grupo de jogadores que permaneceu. Primeiro, minha grande missão é que eu não tenho o interesse de colocar a minha digital no trabalho. É ter a percepção de tudo o que vem sendo construído e dar espaço aos profissionais que aqui estão. É ter a percepção daquilo que os jogadores construíram neste ano e aproveitaram muito disso.”
Jogadoras que permaneceram no clube
“Uma parte importante do grupo permaneceu e isso é muito importante: ter um pilar importante de jogadores que têm identificação com o clube, conhecem o clube, tiveram um rendimento e entregaram um resultado espetacular.”