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Boa campanha na Tuna, convites negados e mais. Júlio César Nunes avalia momento: ‘Projeto sólido e a longo prazo’

Júlio César Nunes (Foto: Lucas Sampaio/Arquivo pessoal)

Último clube do treinador foi o Tuna Luso

Foto: Lucas Sampaio/Arquivo pessoal

Dono de trabalhos consistentes e sólidos no passado recente, o gaúcho Júlio César Nunes tem sido bastante procurado por times do Rio Grande do Sul e da Série D do Campeonato Brasileiro. Entretanto, o treinador procura um projeto a longo prazo para dar sequência na carreira.

Em, talvez, sua melhor fase da carreira, o jovem treinador contou sobre os bons resultados obtido recentemente, os convites negados e a projeção para a sequência da carreira em 2024. 

Após o terceiro lugar no Campeonato Paraense, garantir vagas na Copa Verde, Copa do Brasil e Série D, em 2025, além do título da Super Copa Grão Pará, pela Tuna Luso, Júlio César falou sobre o bom momento e também sobre a possibilidade de retornar ao clube no ano que vem. Entretanto, até lá, o treinador pretender dar um passo a mais e sequência no bom trabalho desenvolvido no time paraense. 

– Na realidade a gente não permaneceu porque não tínhamos sequência de calendário, claro que teve a procura do clube para a permanência, tem o interesse expresso para que continue no projeto, mas pelo fato de ser somente em 2025, preciso dar continuidade em um outro lugar até porque está muito distante – afirmou. 

Em um momento positivo na carreira, Júlio César sonha com um projeto tão sólido quanto o que encontrou no Pará. O gaúcho pretende dar sequência na carreira baseado nos pilares de gestão definidos pelo que acredita. Os convites aconteceram e acontecem por conta dos resultados obtidos recentemente, mas segundo o treinador, o momento é de alavancar a carreira e continuar em ascensão. 

– Vejo que estou em um momento de ascensão, em um momento muito bom, a opção de não estar trabalhando nesse momento é um opção minha. Haja vista que venho de um momento de clubes de camisa, como Moto Club, Joinville, e o próprio Tuna Luso. Tive algumas propostas, mas não quis – afirmou, completando:

– Porque observei que não cumpriam os pré-requisitos que elenquei importantes neste momento de carreira, no que tange a gestão. Quero continuar em uma ascendente, em projetos sólidos. Todos lugares que passei tive convite para voltar, trabalhei a longo prazo e é dessa forma que quero que o mercado me veja. Por isso quero pegar clubes que tenha confiança. Tive seis propostas, duas de estaduais e quatros de Série D. 

As propostas, principalmente de nível semelhante ao que tinha na Tuna Luso, não fizeram os olhos do treinador brilharem, e a sequência sonhada é mesmo em um lugar que de condições de desenvolver um trabalho sólido, com intuito de “subir um degrau”:

– Justamente por isso não aceitei as propostas que tive. Acredito que o trabalho na Tuna nos credencia a subir um degrau e quero esperar para dar esse passo no próximo projeto. 

Por fim, a expectativa geral é de continuidade. De conseguir encaixar o que pensa, com possibilidade de executar um trabalho consistente, e com condições de ter tempo para desenvolvê-lo. 

– A expectativa é assumir algo que valha a pena. Que continue em um trabalho como foi feito na Tuna Luso. Que consiga ter o longo prazo, que deu resultado exatamente por isso, por ter planejamento, com pessoas por trás que entendem que a sequência é importante para o trabalho dar certo. Não estou naquele momento da carreira de ficar pulando de galho em galho – explicou.

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