Botafogo
Botafogo: sua base precisa jogar e não ser vendida com a finalidade de salvar o clube
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Nesta quinta-feira (06) o site “Globo esporte.com” noticiou que o Botafogo recusou uma proposta de 23 milhões de euros (R$149 milhões de reais) pelo atacante e joia do clube, Matheus Nascimento. Rapidamente um debate iniciou na internet, de um lado torcedores apoiavam que não houve a venda, de outro debate que o clube estaria louco, afinal precisa do dinheiro. O problema é que o Botafogo sempre está precisando de dinheiro e não é vendendo atletas da base que vai solucionar as dividas do clube. Que chegaram praticamente em 1 bilhão de reais no último balanço divulgado.
Confira algumas vendas de jogadores da base do Botafogo
Matheus Fernandes – volante (R$15,2 milhões de reais em 2018)
Igor Rabelo – zagueiro – (R$13 milhões de reais em 2019)
Glauber – defensor – R$ 2,5 milhões na transação. Vendido em 2019.
Lucas Pimenta – defensor – 400 mil dólares (R$ 1.630.840,00, na cotação em 2019)
Jonathan – Lateral esquerdo – 1 milhão de euros (R$ 4,5 milhões de reais em 2019). O jogador no caso veio primeiro do Nova Iguaçu.
Luis Henrique – meia atacante – 3,9 milhões de euros (R$25 milhões de reais em 2020)
Matheus Babi- Atacante – (3 milhões de reais em 2021)
No total o Botafogo recebeu com essas vendas cerca de R$ 64 milhões.
Resolveu os problemas do clube? Não. Houve diminuição da dívida? A resposta também é negativa. O Botafogo em 2020 teve no elenco quase 60 jogadores. Imagina o custo deles. Não renderam e o clube passou vexame em todas as competições, incluindo o estadual. Agora a historia se repete. O Botafogo e talvez o torcedor que defenda a venda imediata precisa entender que a joia não vai solucionar o problema financeiro, mas pode ajudar dentro de campo. Porém não pode sempre estar vendendo jogadores antes mesmo deles terem mais de uma temporada pelo clube. Alguns casos vai além e atletas como Glauber e Lucas Pimenta saíram sem jogar no time profissional.
O Palmeiras campeão da Libertadores e Copa do Brasil tem seu elenco Danilo, Patrick de Paulo, Gabriel Menino, Gabriel Veron, todos vindo da base. Não é querendo comparar, o time paulista é mais estruturado e num passado não tão distante abusou dos gastos, mas foi a mudança de filosofia e o uso melhor da base que rendeu a melhor temporada em títulos do clube. É evidente que o jogador pode subir e não ser o que era esperado. Mas ele não pode sair da base para o profissional carregando o peso das dividas dos clubes.
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