Na manhã desta terça-feira (05), a Polícia Federal e o Ministério Público deram início a uma operação que investiga a possível participação do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, em uma manipulação. O jogador é suspeito de ter tomado um cartão amarelo para beneficiar apostadores.
O fato ocorreu no dia 1º de novembro do ano passado, em um jogo que envolveu Flamengo e Santos, pelo Campeonato Brasileiro. Na ocasião, Bruno Henrique recebeu um cartão amarelo por falta em Soteldo, seguiu reclamando e levou o cartão vermelho em seguida.
+ Flamengo se pociona sobre investigação de Bruno Henrique
As investigações dão conta de que a punição ao jogador teria beneficiado alguns apostadores, entre eles familiares e amigos de Bruno Henrique. Desta forma, mais de 50 policiais federais começaram a cumprir mandados de busca e apreensão em endereções que ficam no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vespasiano (MG), Lagoa Santa (MG) e Ribeirão das Neves (MG).
No Rio de Janeiro, a Polícia Federal foi até o Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, e na Gávea, sede social do clube. Nesses locais, os policiais recolheram alguns documentos importantes para a investigação. Da mesma forma, os policiais foram na Barra da Tijuca, aonde fica a residência de Bruno Henrique, aonde apreenderam computador e celular.
Além do atacante do Flamengo, os investigados são irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Junior; a cunhada dele, Ludymilla Araujo Lima; e a prima, Poliana Ester Nunes Cardoso. Outros nomes investigados são Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Douglas Ribeiro Pina Barcelos e Max Evangelista Amorim, residentes em Belo Horizonte, que é a cidade natal de Bruno Henrique. Todos são ex-jogadores ou jogadores amadores de futebol.