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Bugrinos cobram explicação sobre fornecedor de material esportivo; veja nota

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Sem a Topper, Guarani mantém em aberto fornecedor de material esportivo
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As páginas administradas nas redes sociais por torcedores do Guarani iniciaram, nesta quarta-feira, um movimento por cobrança mais incisiva ao Conselho de Administração a respeito do novo fornecedor de material esportivo.

A torcida criou um ‘movimento’, que deve ser intensificado a partir dos próximos dias, em busca de sólidas explicações à torcida e com informações de interesse à coletividade bugrina.

CONFIRA A NOTA:

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“Desde o início da paralisação, ouvimos, em diversos canais, o presidente do Conselho Administrativo, Sr. Ricardo Moisés, dizer que estávamos em negociação com fornecedores de equipamentos esportivos. Sem mesmo revelar os nomes diretamente, começou a circular informações através da imprensa o nome de algumas fabricantes como Macron e Kappa, tendo a possibilidade até mesmo de marca própria.

Pois bem, mais de seis meses se passaram e o que vimos até aqui é o contrato com a Topper finalizado e o Guarani utilizar uniformes reutilizados e/ou uniformes de segunda linha, sendo uma réplica do modelo que já estávamos utilizando há dois anos. No final das contas o Guarani é o único time, dentre as três divisões, que não tem um fornecedor oficial de materiais esportivos.

A perguntas que ficam são: cadê o fornecedor? Se tinham negociações, por que não houve continuidade? Quando teremos que usar produto sucateado? Quando teremos um fornecedor oficial? Exigimos explicações!”.

O QUE SE SABE?

Sem lançamento oficial há anos por parte da Topper e com contrato assinado até o fim de 2020, a diretoria trabalha nos bastidores para selar acordo com uma nova empresa até o desfecho da atual gestão, no primeiro trimestre de 2023.

De acordo com apuração da reportagem do Esporte News Mundo, há duas possibilidades no radar: Macron e Kappa.

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Com bom prestígio na cúpula campineira, companhia italiana era a favorita até no meio da pandemia, mas problemas de logística e dificuldades por conta do caos na saúde mundial na Europa podem inviabilizar um acordo.

A Kappa, por sua vez, era tida como ‘plano B’ no meio do ano e, inclusive, teve reunião com membros do Conselho de Administração.

O Alviverde havia se animado com a chance de lançar um modelo mais barato do que o usual, ou seja, para o torcedor com condição socioeconômica menos favorecida.

Esse quesito, inclusive, também fez a Kappa ganhar pontos com o presidente Ricardo Miguel Moisés há poucos meses – já comenta-se, aliás, que a instituição brasileira pode ser a futura parceira do clube.

“O Conselho de Administração vem avançando nas negociações e nas tratativas que tem pelo novo fornecedor de material esportivo. Nós temos duas propostas em mãos. Estamos tentando conseguir o melhor para o Guarani e no menor espaço de tempo”, garantiu o presidente, em entrevista coletiva concedida em 30 de julho.

“O que eu ressalto neste ponto e o torcedor tem que ter ciência é que o mínimo exigido pelos fornecedores de material esportivo é um contrato de três anos. Então vale muita cautela para gente. É buscar o melhor contrato, porque serão três anos com esse fornecedor. Não podemos ter problema durante esse período por ser muito longo”, acrescentou o cartola.

PROMESSA É DÍVIDA

Pressionado pela torcida, Ricardo Moisés não tem conseguido cumprir as promessas realizadas desde o início da paralisação do futebol, no segundo trimestre de março.

Em 20 de maio, em entrevista concedida ao Canal Esportes Online, o dirigente garantiu um novo enxoval a partir do Campeonato Brasileiro da Série B, o que, na prática, passou longe de se consumar.

“O Guarani vem com material esportivo novo. Isso já está definido. Para o Campeonato Brasileiro, o Guarani terá um novo fornecedor de material esportivo. Agora estamos em tratativas com algumas empresas, porém todas acabaram parando em razão da pandemia também”, prometeu.

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