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Cabo culpa minutos iniciais pela derrota do Vasco na estreia na Série B e admite ‘dor de cabeça’ com meio-campo

Reprodução/ Vasco TV

O Vasco teve uma atuação para esquecer na estreia na Série B e terminou derrotado pelo Operário-PR, por 2 a 0, em São Januário. Os gols do time paranaense saíram no primeiro tempo, após erros na saída de bola do Cruz-Maltino. Após a partida, o técnico Marcelo Cabo atribuiu a derrota à atuação abaixo do esperado nos minutos iniciais em campo.

– Realmente hoje não fica muito difícil de analisar a atuação do Vasco. Faltou quase que tudo hoje. Nossos primeiros 20 minutos foram muito críticos, muito abaixo do que o Vasco vai pleitear na competição. Acho que o que determinou a derrota foram os 20 minutos. Nos faltou intensidade e faltou entender a Série B. É uma competição de times cascudos, escolados e competitivos. Além de aliar técnica e tática, tem que aliar intensidade. A chateação e a consternação é total aqui dentro. Sentimento de tristeza e frustração por ter uma atuação muito abaixo. Mas eu, como comandante, tenho que passar tranquilidade. A gente vai cobrar, vai corrigir, e o torcedor tem todo direito de estar chateado, consternado e envergonhado. Nós também estamos envergonhados – analisou o treinador.

Apesar de insatisfeito com o resultado, o técnico fez questão de reafirmar a confiança no trabalho desempenhado e mostrou confiança em uma recuperação do Vasco na competição.

– É o primeiro quilômetro de uma maratona de 38 quilômetros, e saímos muito mal. Não adianta a gente achar que está tudo errado, que tudo que a gente fez não tem valor, mas a gente tem certeza que o Vasco teve muito abaixo nos últimos dois jogos. Cabe a mim reorganizar, virar essa chave para a Série B e melhorar a situação. Compartilho da tristeza e peço desculpa ao torcedor, mas ele pode ter certeza que aqui tem muita dignidade e vergonha na cara. E a gente vai entregar o que o torcedor do Vasco merece – completou.

O treinador também admitiu a ‘dor de cabeça’ com o meio-campo vascaíno, que já vinha dando sinais de falta de criatividade desde os dois jogos contra o Botafogo, nas finais da Taça Rio.

Hoje nossa grande dor de cabeça é o meio-campo, que não vem criando. Realmente, até o jogo com o Botafogo tínhamos como ponto forte o nosso meio-campo, que estava bem encaixado e criava boa oportunidades. Nos últimos três jogos, o nosso meio, que eu reputo como cérebro e coração da equipe, não funcionou. Agora precisamos de calma para reverter esse momento em que oscilamos. Claro que com a saída do Marquinhos a gente perde o homem de ligação, trouxemos o Sarrafiore, que precisa de continuidade e ritmo de jogo. Romulo vem num processo de evolução, vamos ver o que ele suporta na próxima partida. Juninho tem entrado bem. Vamos ter tranquilidade, analisar os fatos para que a gente possar tomar as decisões necessárias. A gente confia muito nesse grupo – finalizou.

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