Após empatar com o Grêmio Novorizontino por 1 a 1 no jogo de ida da final da Série A2 do Campeonato Paulista, a Ponte Preta protagonizou um novo empate — este sem gols — no Estádio Moisés Lucarelli. Com as decisão encaminhada para os pênaltis, o herói passou a ser apenas um: o goleiro Caíque França.
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Para consagrar o título, conquistado novamente após 53 anos, o defensor da meta pontepretana defendeu três cobranças (Ronaldo, César Martins e Léo Tocantins) e levou os torcedores do Majestoso ao máximo da felicidade no último sábado (8).
Em entrevista ao ge, o goleiro revela todo o trabalho feito nos bastidores. Além do calor do jogo, Caíque explica que existe uma parceria entre os analistas de desempenho e preparadores de goleiro. Depois, tudo é repassado para o estudo pessoal.
— Existe um centro de análise com informações dos times que vamos enfrentar. É um trabalho de equipe que começa com os estudos do Nicolas e do Felipe (analistas de desempenho) até chegar no Lauro e Diego Xau (preparadores de goleiro). Eles mandam tudo no WhatsApp durante a semana e vou deixando tudo pronto na cabeça — disse o goleiro.
Durante a coletiva, Hélio dos Anjos exaltou o título conquistado e mais uma escrita positiva conquistada sob o seu comando. Destacando o trabalho, comentado inicialmente por França, Hélio considera o caminho trilhado desde a pré-temporada, iniciada em Itu.
— Tudo começou no primeiro dia de pré-temporada em Itu. A Ponte Preta merecia isso. A Federação vai demorar a ver uma final com envolvimento emocional tão grande como foi com a torcida da Ponte agora. A Ponte não podia entrar na Série A2 e não ganhar. Nunca disse isso publicamente. Mas no vestiário eu falava para eles: Ponte na Série A2 é para ser campeão, é para ganhar, não é para participar ou ser segundo — afirmou o técnico.