Já não é surpresa que a Liberty Media vem tentando, em conjunto com os responsáveis pelas temporadas de Fórmula 1, aumentar o número de etapas desde que a marca americana assumiu como detentora dos direitos da categoria automobilística. As primeiras tentativas foram frustradas por conta da pandemia de COVID-19 ou por conta de desastres naturais como enchentes ou por uma nova onda de prevenção a pandemia do novo coronavírus.
Quando os americanos adquiriram os direitos da Fórmula 1 trabalharam imediatamente em mudanças para que a categoria retomasse o prestígio popular de outrora, mas antes disso, a primeira implementação feita foi a adição do halo que nada mais é do que uma barreira protetora que fica na parte de cima da cabeça dos pilotos. O principal objetivo da nova mudança foi impedir o impacto de grandes objetos no habitáculo ou cockpit do piloto, para evitar acidentes fatais como o de Ayrton Senna, em San Marino em 1994, e outros não letais como o de Felipe Massa, na Hungria em 2009.
Em termos de calendário o início da temporada que até então acontecia em Melbourne, na Austrália, passou a acontecer a partir de 2021 no circuito do Sakhir, no Bahrein. Em 2020, por conta da pandemia a temporada se deu início, no Red Bull Ring, Áustria, mas foi apenas uma vez, naquela temporada foram disputadas as etapas de Mugello, na Itália, Portimão em Portugal e o retorno do Grande Prêmio de San Marino, em Imola, após 13 anos de ausência no calendário da categoria, o Autódromo Enzo e Dino Ferrari retornaram de vez e permanecem até o momento que essa matéria foi redigida.
Peças aerodinâmicas e regulamentos foram alterados, mas a maior novidade dentro da Fórmula 1, foi a série na Netflix intitulada “Drive to Survive” (Pilotar para Sobreviver em tradução livre) onde a empresa filma algumas etapas e conta algumas histórias e o desenrolar da temporada. A primeira temporada foi em 2019 retratando a temporada anterior, e segue até a temporada 2022, ainda não sendo anunciado a sexta temporada de forma oficial pelos americanos.
O principal objetivo dos americanos é ter o máximo de provas possíveis dentro do calendário da Fórmula 1, bem como é observada a possibilidade de admissão de mais equipes para a categoria aumentando o número da competitividade e de pilotos disputando a F1. Mas por conta da pandemia do novo coronavírus não havia sido possível até então realizar todas as provas registradas para serem disputadas. O Grande Prêmio da China por exemplo, ameaçou o retorno algumas vezes, mas preferiu retornar quando tivesse plenas condições de realizar a etapa normalmente, e isso deve acontecer em 2024, ou pelo menos o circuito de Shanghai está anunciado no calendário.
A etapa de Ímola que em 2023 foi cancelada por conta de enchentes que impossibilitaram a realização da etapa, deve retornar normalmente em 2024. Estreante na temporada do tricampeonato de Max Verstappen, o circuito de Las Vegas está registrado como a última etapa em território estadunidense. O Grande Prêmio de São Paulo também está garantido entre o dia 1 de novembro e dia 3 de novembro recebendo a penúltima etapa sprint do calendário. O Grande Prêmio do Catar também está no calendário e deve receber a sua terceira edição com a manutenção de praticamente todo o calendário de 2023, com o retorno do Grande Prêmio da China que será realizado entre os dias 19 de abril a 21 de abril. Esta é a possibilidade de enfim serem realizadas as 24 etapas, podendo ser de fato o calendário mais longo disputado na história da Fórmula 1 em todos os seus 73 anos até o presente momento.
Confira o calendário na íntegra da temporada de 2024: