Camilo Reijers foi apresentado no Grêmio nesta quinta-feira (13). O volante destacou a vontade de atuar pelo Grêmio e permanecer no Brasil. Ele explicou que o conflito na Rússia, onde jogava, foi um dos grandes motivos pelo qual deixou o país.
O jogador de 25 anos estava no Akhmat Grozny desde 2023. A questão envolvendo Rússia e Ucrânia começou a pesar na vida pessoal do atleta, casado e com um filho de um ano e oito meses. Segundo ele, quando houve o primeiro contato com o Grêmio, já viajou a Porto Alegre para acertar os detalhes da transferência.
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– Quando eu cheguei na Rússia estava tudo bem, mas a partir de novembro do ano passado as coisas começaram a se intensificar na minha cidade, em Grozny. Eu não podia correr o risco de colocar minha família naquela situação, a gente não tem controle do que pode acontecer, mas aumentar a chance de colocar a família em risco, não era justificável – contou.
– Quando eu decido ficar e com a oportunidade de vir para o Grêmio, foi a oportunidade de chegar para permanecer. Por tudo que o Grêmio representa, aqui é o lugar que quero permanecer. Todos os fatores se alinharam e acredito que o clube pode me proporcionar isso – completou.
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O volante também exaltou suas características dentro de campo. Revelado pela Ponte, o atleta também atuou por duas temporadas no Cuiabá, sua última experiência no futebol brasileiro.
– Durante toda minha formação eu fui um volante mais defensivo, e quando eu subo ao profissional, o Jorginho (treinador) identificou pela minha capacidade física de chegar ao ataque. Por característica, sou um volante defensivo. Mas jogando com dois volantes, também consigo chegar ao ataque e fazer esse movimento, não como um organizador do ataque, mas com a chegada.
Além de Camilo, o atacante belga Francis Amuzu também foi apresentado nesta semana. O clube gaúcho ainda está muito próximo de anunciar o lateral-esquerdo Luan Cândido e o atacante uruguaio Cristian Olivera. E devem integrar a lista de inscritos para o Gauchão, que se encerra nesta sexta-feira.
