Nesta quarta-feira (10), o meia Giuliano foi apresentado com a camisa do Santos. O jogador vai vestir a camisa 10 na temporada de 2024.
O novo reforço assinou por uma temporada, com opção de renovação por mais 12 meses com o alvinegro praiano.
O atleta falou sobre o motivo da saída do rival Corinthians.
“Entendi que meu ciclo no Corinthians tinha terminado. Foram dois anos e meio, sou grato. É um clube gigante, vive momento difícil. É um desafio vir para um clube tão grande que precisa se reconstruir. Não havia desafio melhor. Poderia ter ido para outros lugares, mas sou movido a desafios. Gosto disso. Espero devolver o Santos para onde ele não deveria ter saído. É só olhar para o lado e ver uma lenda como o Clodoaldo.”
O contratado falou de suas características dentro de campo e falou sobre a sua versatilidade.
“Eu tenho por característica ser um jogador versátil. Várias posições, até mesmo aberto. Tenho versatilidade. A ideia inicial aqui é para eu jogar um pouco mais a frente, como joguei no Zenit, na função de 10. Piso muito na área. Espero que eu consiga reproduzir nessa função, também. Se opar que eu recue, estou apto também.
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A camisa 10 será usada apenas no Campeonato Paulista. Para a disputa da Série B, a numeração que eternizou Pelé não será utilizada no torneio.
“Motivo de muito orgulho, não sei se vou herdar a camisa 10. Pela função, talvez. Se acontecer, é muito orgulho. Poucos podem ter. Vestir a camisa do Rei. Se rolar, orgulho demais. Independente do número, o principal é corresponder as expectativas que estão sendo depositadas em mim e retomar o Santos ao seu patamar” – disse.
Com os novos reforços, o meia respondeu sobre o ambiente no CT Rei Pelé
“Hoje temos uma equipe nova, com 13 contratações. Não tem como dizer que o clima é leve, porque todos entenderam a responsabilidade. O que conseguimos ver é muita concentração, muito trabalho. Estamos entendendo o que vamos disputar esse ano. Esse comprometimento faz com que as coisas funcionem bem e a equipe tende a crescer com rápida adaptação” – falou.
Mesmo com poucos dias de treinos, Giuliano falou sobre uma ideia de time.
“Estamos com quatro ou cinco dias de trabalho só, estamos nos conhecendo. Precisamos desse tempo de adaptação, sincronizar movimento. No dia a dia, temos feito com todos. Não há um time definido. Para entender características. Com o Furch, já deu para ver que faz o pivô e abre espaço. O Willian abre mais espaço saindo da área para a entrada dos meias. Morelos gosta de finalizar e faz o facão. Vamos nos adaptando. Vamos afinar mais para frente“
Além disso, respondeu como será trabalhar com Fábio Carille.
“Grande treinador, já trabalhei contra na Arábia Saudita. Carille gosta de orientar, deixar claro o que ele quer fazer. Já tivemos vídeos de como iniciar jogada, se defender bem. Ele nos passa as informações que nós precisamos. Ele me mostrou um quadro e falou que me via jogando de um jeito e perguntou o que mais eu poderia fazer. Passa informações para o jogador se preparar. Avisa, é claro nas ideias.”
