Copa do Brasil

Capital-DF vence nos pênaltis e elimina a Portuguesa-RJ na Copa do Brasil

(Foto: Gustavo Roquete)

Após um empate sem gols no tempo normal, o Tricolor Candango venceu a Portuguesa de forma impecável nas cobranças de pênaltis

(Foto: Gustavo Roquete)

Nesta quarta-feira (19), o Tricolor Candango garantiu sua classificação para a segunda fase da Copa do Brasil 2025 ao vencer a Portuguesa. A vitória foi conquistada de maneira dramática nos pênaltis, por 5 a 4, após empate de 0 a 0 no tempo normal. Com isso, a equipe do Distrito Federal enfrentará o Porto Velho, de Rondônia, na próxima fase. Além da vaga, a Coruja recebe uma premiação de R$ 830 mil da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Na segunda fase, o mando de campo foi definido previamente: o Capital, mais uma vez, jogará em casa. O Porto Velho, que se classificou ao derrotar o Cuiabá no Estádio Aluízio Ferreira, também empatou em 0 a 0 no tempo normal, e nas penalidades venceu por 4 a 3 após cobranças alternadas. A CBF ainda divulgará os detalhes, como data e horário, do próximo confronto da Coruja na Copa do Brasil.

A partida

No primeiro minuto, Robert avançou até a linha de fundo, aumentando a empolgação da torcida tricolor. Em resposta, a Portuguesa logo solicitou um pênalti aos 2 minutos. Romarinho, camisa 10 do time lusitano, arriscou de fora da área, mas a defesa conseguiu bloquear. Os jogadores cariocas pediram pênalti, alegando toque de mão, mas o árbitro não marcou nada.

Marcelo Cabo montou o time de forma mais espaçada, conseguindo envolver a Portuguesa. Os jogadores da casa conseguiram controlar bem a posse de bola, o que resultou em 76% de posse para o Capital no primeiro tempo. Contudo, fazer com que a bola chegasse em boas condições aos atacantes era uma tarefa mais difícil. A defesa carioca pressionava intensamente, com dois jogadores marcando cada vez que um tricolor tocava na bola. Na zaga, os defensores lusitanos dificultaram as investidas de Wallace Pernambucano e Mateusinho.

As chances mais perigosas surgiram de cruzamentos e chutes de fora da área. A oportunidade mais clara aconteceu aos 20 minutos, com Matteus Silva, lateral-esquerdo, pegando uma sobra e disparando forte. Mateusinho tentou desviar dentro da área, mas a bola saiu para fora. A resposta da Lusa veio aos 40 minutos, quando Vinicius cometeu falta na entrada da área. Willian cobrou com efeito, obrigando Reynaldo a fazer uma grande defesa e mandar para escanteio.

A pressão carioca continuou no segundo tempo, começando logo após o intervalo. Aos dois minutos, Reynaldo fez mais uma defesa espetacular, depois que Romarinho, da Portuguesa, subiu mais alto que a defesa e tentou um cabeceio à queima-roupa. O goleiro conseguiu encaixar a finalização. Aos 12 minutos, o camisa dez do Capital voltou a ameaçar, mas seu chute passou por cima do travessão.

Com o tempo, a pressão aumentava e a tensão entre os jogadores crescia, já com os olhos em evitar qualquer possibilidade de pênaltis. O número de faltas também aumentou, e aos 15 minutos, Wallace Pernambucano fez uma cobrança perigosa de falta de frente para a área, mas o goleiro Douglas Borges, com uma defesa difícil, conseguiu defender de mão trocada. Minutos depois, o clima esquentou, e alguns jogadores se estranharam, sendo necessário a intervenção do pessoal para separar a confusão.

O tempo foi se esgotando, e a tensão cresceu ainda mais. Nos acréscimos, dois jogadores da Portuguesa foram expulsos. Primeiro, Thomas Kayck, com um carrinho por trás para evitar que Deizinho ficasse cara a cara com o goleiro. O zagueiro recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Pouco depois, o goleiro reserva da Lusa também foi expulso. Quando o árbitro apitou o fim do jogo, com 50 minutos do segundo tempo, o placar permanecia 0 a 0, levando a partida para a decisão por pênaltis.

Clique para comentar

Comente esta reportagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

As últimas

Para o Topo