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Casares defende trabalho de Ceni, comemora venda de Antony e avalia parceria com Grupo City: “a prioridade é a divida com atletas”

Julio Casares, presidente do São Paulo Futebol Clube - Reprodução / Twitter
Reprodução / Twitter

Com recém 100 jogos completados no comando técnico do São Paulo, Rogério Ceni teve trabalho defendido pelo presidente Julio Casares. Em entrevista ao GE, o mandatário avaliou a segunda passagem do ídolo do Tricolor Paulista.

Eu respondo com a nossa atitude, de renovar com ele antecipadamente e antes de um clássico decisivo. Acho que essa atitude mostra a confiança no trabalho. O Brasil é resultadista mesmo. Tem que lembrar que o São Paulo, assim como o Flamengo, está disputando as três competições, e não é fácil esse caminho. Você enfrenta contusões, desgastes, logística de viagens. Isso não é fácil… Mas o Rogério é trabalhador. Não há hipótese de a gente ficar analisando pelo resultado. A avaliação é do trabalho e do planejamento

Julio Casares sobre a avaliação do trabalho de Rogério Ceni

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A vinda dos últimos dois reforços, Bustos e Ferraresi, vieram graças a uma parceria do São Paulo com o Grupo City: ambos estão emprestados ao clube. Para Casares, a vinda dos gringos foi graças a boa relação com o CEO do grupo: “A nossa parceria é simples. Realmente tenho uma boa relação com o CEO do grupo (Ferran Soriano), já estive lá, e isso vem sendo construído há muito tempo. Não há nenhuma contrapartida de base, nada. Existe um entendimento de que o São Paulo, trazendo dois jogadores, pode dar ao City, além de uma vitrine especial, um benefício esportivo. Acho que é um ganha-ganha. O São Paulo ganha com dois grandes atletas para compor o elenco, e o Grupo City tem uma vitrine muito boa para que eles possam ficar aqui, temos opções de compra, ou caminhar num clube de maior potencial”, disse.

Nesta terça-feira (30), com o anuncio de Antony como novo reforço do Manchester United (ING), o São Paulo lucrou cerca de R$ 95 milhões. Para Julio Casares, o dinheiro da venda de Antony será revertido para pagar as dívidas advindas da pandemia aos atletas do clube. O clube tem dividas entre R$ 10 e R$ 12 milhões com atletas.

Não temos ideia de valor, de prazo, de forma de pagamento. É difícil, em cima disso, imaginar como agir. Mas, é claro, a prioridade, chegando qualquer recurso, é a dívida com os atletas. E temos aí o saldo da pandemia e outras questões, e também compromissos de curtíssimo prazo, ainda antigos, que estão em fase mais aguda. Qualquer que seja o valor, e não sabemos exatamente o que vai ser, nem prazo, a prioridade é a dívida com os atletas

Julio Casares sobre a venda de Antony

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Por fim, o mandatário analisou as situações de Gabriel Neves e Andrés Colorado. Ambos atletas tem empréstimo até dezembro deste ano e o São Paulo tem a opção de compra. “Embora eu goste dos dois atletas, e o Gabriel Neves teve uma recuperação extraordinária, e o Colorado sofreu muito com lesões, essa avaliação vai ser feita em planejamento com a área de futebol e, principalmente, com a comissão técnica…Terminando o calendário, vamos nos sentar com as partes envolvidas para discutir. Toda conversa com atletas se dará após os últimos jogos do nosso calendário. Eu acho que os dois atletas… Um com mais condições, pois não teve contusão (Gabriel Neves), como foi com o Colorado. Apareceu mais”, finalizou.

Em três competições na temporada, o São Paulo volta a campo nesta quinta-feira contra o Atlético-GO pelas semifinais da Copa Sul-Americana.

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