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Das quatro linhas na base à prancheta e ao boné: a trajetória de Cauan de Almeida, auxiliar-técnico do América-MG
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Cauan de Almeida, auxiliar-técnico permanente do América-MG, ganha mais espaço a cada dia que passa. Ao lado de Lisca, o estudioso aspirante a treinador recebe, a cada dia, mais protagonismo em seu trabalho no Coelho. Em entrevista exclusiva ao Esporte News Mundo, o profissional contou diversos pontos de sua carreira, como toda sua trajetória no futebol.
Apesar de ter apenas 32 anos, Cauan de Almeida já viveu muitas situações no futebol. Quando criança, jogou por equipes de base. Depois, na faculdade, fez estágios em algumas equipes de sua cidade, Betim. Posteriormente, fazendo mestrado em Portugal, pôde trabalhar em clubes lusitanos. Além disso, comandou alguns outros times até desembarcar no Coelho, em 2017.
TEMPOS COMO JOGADOR NA BASE
– Minha carreira começa como jogador de base. Desde o início, sempre fui muito apaixonado pelo futebol, o que me levou a ser um jogador de base bem dedicado e disciplinado, mas por contextos que não conseguimos interpretar quando jovens, não consegui ser um jogador profissional, mas tinha bom nível. A partir daí, minha paixão pelo futebol foi aumentando. Quando cheguei aos 17, 18 anos, na hora de definir a faculdade e a carreira, até quis me enganar por um momento e hesitei sobre a educação física, cheguei a ir para outra área. Mas logo no primeiro semestre em outra faculdade, eu já percebi que não era daquilo que eu gostava, e sim o futebol. Então, parti para área acadêmica e entrei na faculdade educação física, já pensando em ser treinador de futebol, com 18 anos. Desde então, busquei essa área mais acadêmica, fazendo a faculdade, mas, paralelamente, fiz estágio em escolinhas e equipes de Betim. Também fiz outros cursos de treinador – comentou.
MESTRADO EM PORTUGAL
– Logo após a faculdade e fazer estágios, assumi o time sub-17 do Betim, que disputava o Campeonato Mineiro, e fiz pós-graduação e curso da CBF. Depois, fui ao AMDH, como coordenador técnico e depois como treinador do sub-17. Aí, fui para Portugal, em 2014, fazer o mestrado. Lá, pude fazer o curso da UEFA, me desenvolver a nível de conhecimento, conteúdo e teoria, mas também trabalhar em equipes de Portugal. Trabalhei como treinador do sub-19 e auxiliar do profissional do Infesta. Fui auxiliar técnico do Tircense que, na época, disputava a terceira divisão. Tive essa experiência de fazer o mestrado, que me ajudou muito, por causa do meu orientador, que era o José Guilherme, que foi auxiliar do Carlos Queiroz na Copa do Mundo de 2010, por Portugal, e hoje treina o sub-18 deles – disse.
RETORNO AO BRASIL E CHEGADA AO AMÉRICA-MG
– Em 2016, retornei ao Brasil, como treinador do AMDH como treinador do sub-17. Fizemos um ano muito interessante, tanto a nível competitivo como na formação de jogadores. Conseguimos revelar, mais ou menos dez jogadores para clubes maiores, que era o objetivo da equipe. Revelamos o Fernando, do Shakhtar Donetsk-UCR e o Thalys e Vitinho, do América – falou Cauan.
– Na época, o América caiu na nossa chave no Mineiro, eu brinco que queria isso, pois gostaria de mostrar meu trabalho para o clube. Em 2017, o América fez uma reformulação na base e meu nome foi cogitado. Na época, eu tinha saído da MDH para o Betinense, como auxiliar técnico do profissional. Fizemos um jogo amistoso contra o América e, além de eu ser reconhecido pelo meu trabalho na base, esse jogo praticamente selou minha vinda – relembrou.
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– Estou no América desde 2017, vim para o sub-17, fazendo um trabalho de reestruturação da base, com um trabalho em conjunto. No ano seguinte, Paulo Bracks assumiu a base e a gente começou a fazer um trabalho mais agressivo e intenso na captação. Em julho de 2019, eu iria ser convocado para o Mundial Sub-17 com a Seleção Brasileira, mas recebi um telefonema do Bracks, me convidando para ser auxiliar técnico permanente do profissional, aonde estou até hoje – finalizou.
Cauan de Almeida é um dos braços direitos de Lisca no América-MG, e ajuda o treinador a buscar soluções e montar o melhor time para o Coelho.
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