A saída precoce do Campeonato Goiano, ocorrida no último final de semana na derrota nos pênaltis para o Goiânia, não vai mudar o planejamento do Goiás para a sequência da temporada. Em entrevista, o CEO do clube, Luciano Paciello, pediu um voto de confiança do torcedor esmeraldino. Além da Copa Verde, o time inicia no próximo mês a disputa do Brasileiro da Série B, com foco todo voltado para o retorno à elite nacional.
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“Nada muda no nosso planejamento, continua exatamente do jeito que a gente combinou no começo do ano. O trabalho é de construção, não é uma derrota ou um campeonato que vai mudar esse pensamento. Eu já vi times que perderam um estadual e que foram extremamente achincalhados com relação à qualidade, mas que conseguiram ir bem no restante do ano. Conto com esse voto de confiança do torcedor, que ele acredite no trabalho que está sendo feito. Acomodados nós não estamos e nunca estaremos”, afirmou o dirigente.
Luciano Paciello lembrou que o técnico Zé Ricardo vai completar em março apenas o terceiro mês à frente da equipe. E que por isso, ainda há margem para muita evolução. O dirigente também ressaltou que o Goiás ainda não perdeu na temporada. Foram nove vitórias e cinco empates em 14 partidas disputadas.
Outros temas que foram abordados pelo dirigente:
Convicção no que está sendo feito
“Toda e qualquer coisa que acontece desde o dia 1º de janeiro de 2024, a responsabilidade é minha. Não tem A, nem B, nem C, sou eu que estou à frente do projeto. O trabalho é de uma nova gestão, uma nova maneira de conduzir e olhar para o futebol. Não tem certo e errado, acho que são maneiras diferentes de ver. No momento a gente tem muito claro o que precisa ser feito ao longo do ano”
Virão reforços para a sequência da temporada?
“O elenco foi montado de uma maneira que a gente conseguisse atingir o mínimo possível para poder começar o ano. Com certeza vamos olhar o mercado e a ideia é reforçar, olhar para as posições mais carentes. Há pelo menos um mês estamos mapeando o mercado, analisando nomes. Vamos fazer o máximo esforço para montar um grupo que faça com que o Goiás volte para a Série A em 2025.”
Integração com a base pode ser uma alternativa?
“Só para informação, semana passada, estávamos eu, Agnello (Gonçalves, executivo de futebol), Zé Ricardo e a comissão dele assistindo jogo do sub-20 lá no CT. Tem muito potencial ali, a gente viu em três, quatro jogadores e a ideia é que logo eles estejam preparados. A hora que o Zé e o Agnello entenderem que é hora de promover, isso será feito.”
Trabalho está sendo feito pensando a médio/longo prazo
“Você vê situações de outros times que demoraram quatro, cinco anos para ganhar um título porque estavam se reestruturando, com uma nova maneira de administrar. Na minha cabeça, é voltar ao Goiás de 2013. Tinham promessas ali, tinham jogadores que não eram muito conhecidos e deram o resultado que deu. Me lembro de jogos do Goiás bastante históricos, situações de Sul-Americana, jogos que fizeram a alegria da torcida, deixaram o torcedor bastante orgulhoso. Estamos olhando para isso.”