A ciclista neozelandesa Olivia Podmore, de 24 anos, foi encontrada morta nesta segunda-feira (9) em sua casa na cidade de Cambridge, no norte da Nova Zelândia. Os familiares confirmaram o falecimento da atleta que disputou as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro. A causa da morte ainda está sendo investigada.
Podmore participou de três eventos do ciclismo de pista na Rio 2016 e obteve como melhor resultado um nono lugar na prova de velocidade por equipes. Ela não conseguiu se classificar para a edição de Tóquio dos Jogos, encerrados no último domingo (8).
Um ano antes das Olimpíadas no Rio, em 2015, a ciclista conquistou uma prata e um bronze no mundial júnior da modalidade, disputado em Astana no Cazaquistão. A atleta também foi duas vezes campeã nacional na prova do Keirin e esteve com a equipe neozelandesa nos Jogos do Commonwealth de 2018 (evento poliesportivo que reúne países de colonização inglesa).
Em um post publicado no seu Instagram algumas horas antes de ser encontrada morta, e que foi posteriormente deletado, Podmore falou das dificuldades e da pressão de ser uma atleta de alto rendimento.
“O esporte é uma grande ferramenta para tantas pessoas, é uma dificuldade, uma luta, mas é tão alegre. O sentimento de vencer é diferente de tudo, mas o sentimento quando você perde, não é selecionado ou se qualifica, se lesiona, não alcança as expectativas da sociedade como ter uma casa, se casar, ter filhos, tudo porque você dá o seu melhor para o seu esporte também é diferente de tudo”, disse ela.
Em nota, a associação de ciclismo da Nova Zelândia lamentou o falecimento de Olivia Podmore.
“Nossos ciclistas e equipe estão profundamente tristes com a perda de uma de nossas jovens ciclistas. Olivia era uma atleta muito amada e respeitada em nosso time. Neste momento estamos dando suporte a nossa equipe e ciclistas, a comunidade do ciclismo e àqueles que estiveram próximos dela. A organização estende as mais profundas condolências à família de Olivia neste momento e pede que a mídia respeite a privacidade de todos”.