E a polêmica da contratação do atacante Juan Martín Lucero pelo Fortaleza segue tendo novos desdobramentos. O capítulo da vez é o Colo-Colo acionando o atleta na Fifa para pedir que o mesmo pague uma multa de US$ 2,1 milhões (cerca de R$ 10,6 mi na cotação atual), além de um pedido de sanção que acarrete no afastamento do camisa 9 dos gramados por até seis meses.
As informações são do site chileno En Cancha. O documento obtido pelo órgão de imprensa mostra que o contrato de Lucero não contava com cláusula de saída. Além das solicitações de multa e sanção extra-campo, o time do Chile alega que o Leão do Pici induziu o atacante a descumprir o contrato.
A época, o vínculo com o Cacique tinha duração até dezembro de 2025. Em caso de condenações, o clube e o atleta possuem direito de recorrer a Câmara de Apelações da Fifa e ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). A data limite da resolução do caso vai até o final de 2024.
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Segundo Cesar Luis Merlo, jornalista do site En Cancha, os chilenos estenderam o contrato do argentino por mais três temporadas na época pela bagatela de R$ 4,8 milhões (US$ 900 mil). É bom frisar que o epicentro dessa batalha judicial é o fato da multa do contrato definitivo ser na casa de US$ 1 milhão (R$ 5,34 milhões na cotação atual).
No entendimento dos chilenos, esse valor seria cláusula de penalidade para quebra de contrato antes do fim, só podendo ser acionada no fim do ano que vem e com necessidade de ser paga uma quantia pela negociação. Para o estafe do argentino esse montante era mais do que suficiente para tirá-lo do Colo-Colo. O Fortaleza por sua vez, se via com total respaldo judicial e sem restrição nenhuma para contratá-lo.
Juan Martín Lucero até o presente momento fez 21 jogos com a camisa leonina, balançando a rede em 12 oportunidades e dando seis assistências.
