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Com ano de recordes de sócios, Avaí é vaiado pela torcida

Divulgação: Avai Flickr

O Avaí bateu em 2022 mais de 13 mil sócios, em meados de julho. Esse número praticamente lota a Ressacada com torcedores do Avaí. As promoções, as contratações e a relação mais próxima entre o clube e a torcida foram fatores essenciais para tamanha quantidade. Porém, neste mesmo contexto o Leão da Ilha segue sem vencer há mais de dois meses, emplacando vários empates, algumas derrotas, e rodadas na zona do rebaixamento.

O acesso à Série A de 2022 e um bom primeiro turno deram ao Avaí grandes esperanças de permanência na elite. A vitória sobre o Santos o consolidaria no meio da tabela, e o clube miraria uma vaga na sulamericana talvez. Porém, após isso, viu-se somente resultados desanimadores dentro de campo. Ainda assim, a diretoria e os jogadores constantemente rasgam elogios ao treinador Eduardo Barroca.

No entanto, fora das permanências do clube, o discurso é outro. Redações esportivas opinam sobre a falta de repertório no ataque do Leão da Ilha. Além disso, a torcida pela primeira vez desde a ascensão do Avaí vaiou o time em campo, neste domingo (11), após o empate com em 1 a 1 com o Athletico. Há uma evidente contradição entre a moral interna da comissão técnica e a sua percepção externa, seja pela torcida ou pelo jornalismo esportivo.

Caberia um pingo de esperança ao Avaí caso se espelhe no exemplo do Fortaleza. A equipe cearense, que disputou a fase de grupos da Libertadores em 2022, ficou durante quase todo o primeiro turno da Série A na zona do rebaixamento. Mesmo assim, o clube manteve o técnico Vojvoda e a equipe deslanchou a jogar, emplacou vitórias consecutivas e importantíssimas dentro e fora de casa, e hoje já mira a metade de cima da tabela. Seria o caso de pensar o mesmo com Barroca e o Avaí? Só o tempo dirá.

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