Equipe de Santos (SP) supera pequenas avarias e desentrosamento no Iate Clube do Rio de Janeiro
Equipe tradicional da vela oceânica, o Inaê Soto Amstel Ultra participou do 53º Circuito Rio, no Iate Clube do Rio de Janeiro.
A competição reuniu 21 barcos, com sete regatas pelas águas da Cidade Maravilhosa e redondezas.
O time de Santos (SP) quer aproveitar a experiência na competição para ajustar o time pensando nos próximos objetivos.
Comandada por Bayard Neto, a equipe paulista teve muitas caras novas na tradicional competição da vela nacional. O Inaê Soto Amstel Ultra terminou em 16º na classe ORC, com 52 pontos. Ainda assim, o clima é de exaltação, já que foram muitas adversidades.
Um dos novatos da equipe foi Samuel Gonçalves. Carioca, o atleta foi campeão mundial em 2015, ao lado de Lars Grael, na classe Star. No Inaê Soto Amstel Ultra, o experiente velejador ficou responsável pela vela mestra e aprova o desempenho coletivo.
“É uma equipe que está junta há anos e este é o terceiro barco diferente, sendo este o mais técnico e o mais rápido. Estão entrosados e executando as manobras, mas agora precisam agilizar. Foi um campeonato bom”.
”A gente não teve grandes avarias, no máximo uma tala quebrada na vela grande e outra na buja, enquanto outras equipes tiveram mastro quebrado e até tripulante caindo dentro da água. O saldo é positivo e a gente evoluiu muito ao longo da competição”, comenta Samuel. Gonçalves
“Só agradeço o convite do comandante Bayard, desejar felicitações e sucesso. Só elogios à equipe, que é muito unida, e as manobras fluem. Foi meu primeiro campeonato com eles. Quem sabe eu não feche o circuito do ano que vem com eles”, completa Gonçalves.
Além de Samuel, o Inaê teve Cainã Romero na proa, Gustavo Campos no mastro, Maurício Thomé na secretaria, Fernando Costa e Paulo Neto na trimagem da buja, Bayard no leme, Dalvino Machado e Luciano Vieira no runner. Thomé, aliás, é outro novato da equipe.
“Foi uma tripulação nova. Eu mesmo não estou com eles, mas a gente foi se ajeitando ao longo do campeonato e se entrosando. O último dia, por exemplo, foi o melhor. Não fomos mal, mas gostaríamos de ir melhor. As seis regatas nos exigiram muito, sendo quatro barla-sota e duas de percurso”, analisa Maurício Thomé.
Projetos para 2023
O 53º Circuito Rio mal terminou e o Inaê já tem novos compromissos e sonhos para realizar. Agora, a equipe quer disputar um torneio internacional e fazer bonito na quarta etapa da Copa Mitsubishi, em Ilhabela (SP), entre 26 de novembro e 4 de dezembro.
“O resultado (no Rio) não reflete o que a gente fez. Ninguém se machucou, e a equipe foi muito bem, conseguindo fazer todas as manobras, em uma regata muito técnica. Agora temos a Copa Mitsubishi, em Ilhabela, na regata Volta à Ilha. Depois, teremos uma regata no Canal de São Sebastião. E, no ano que vem, queremos realizar um sonho, que é competir em Punta del Leste (URU), provavelmente em janeiro, e depois, em fevereiro, uma regata em fevereiro. Na sequência, campeonatos do Rio e de Ilhabela”, revela o comandante Bayard Neto.