Às vésperas de um confronto decisivo, o Vasco ainda não sabe se vai contar com Philippe Coutinho para o jogo da próxima quarta-feira (11), contra o Athletico Paranaense. Válido pelas quartas de final da Copa do Brasil, o duelo começa às 21h30, na Arena da Baixada. Na ida, os vascaínos levaram a melhor e bateram o Furacão por 2 a 1 em São Januário.
Havia a possibilidade de Coutinho voltar desde a partida de ida contra os paranaenses, no último dia 29. Apesar de estar recuperado da lesão na coxa esquerda, o meia foi diagnosticado com Covid-19 nas últimas semanas e ficou afastado. Sem jogar há mais de um mês, ele voltou a treinar com o elenco, mas pode ser poupado devido às condições do gramado sintético em Curitiba.
O clube vai avaliar o condicionamento do jogador no treino desta terça-feira, antes do embarque para a capital paranaense. É possível que ele viaje, seja relacionado e inicie no banco de reservas. Como não joga desde 3 de agosto, quando atuou contra o RB Bragantino, Coutinho preocupa por estar sem ritmo de jogo. No último sábado, ele passou por treinamentos intensivos na academia.
Desde que retornou à equipe que o formou, em julho, o meia disputou apenas quatro partidas. Em duas ocasiões ele começou como titular e, nas outras duas, entrou no decorrer do jogo. O atleta é o principal nome trazido pelo Vasco durante a janela de transferências, encerrada em 2 de setembro. Também chegaram Souza, Alex Teixeira, Emerson Rodríguez, Jean David e Maxime Domínguez.
Caso confirme a classificação no mata-mata, o Gigante da Colina vai voltar às semis da Copa do Brasil pela primeira vez desde 2011, quando foi campeão do torneio em uma final contra o Coritiba. Para isso, poderá superar um incômodo tabu. Há 17 anos o Furacão não perde para o Cruzmaltino na Arena da Baixada.
A última vitória dos visitantes foi um 4 a 2, pela Copa Sul-Americana de 2007. Desde então, são 13 jogos, com nove triunfos rubro-negros e quatro empates. Caso a partida termine mais uma vez em igualdade, os vascaínos também garantem a classificação, uma vez que levam a vantagem do primeiro confronto.