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Com Umberto Louzer, defesa do Juventude mostra fragilidade no jogo aéreo

Fernando Alves / E.C Juventude

Após a goleada sofrida no Mané Garrincha, em Brasília (DF), na última quarta-feira (20) diante do Flamengo, por 4 x 0, o Juventude passou a ter a defesa mais vazada do Campeonato Brasileiro com 32 gols sofridos. Mesmo com a passagem de três treinadores neste ano pelo comando da equipe, os índices defensivos não estão melhorando.

Desde a chegada de Umberto Louzer, reconhecido pela forte defesa da Chapecoense de 2020, o objetivo é dar mais solidez defensiva para a equipe. A defesa, porém, continua pecando, e vem sofrendo especialmente nas bolas aéreas. Com Louzer, o Ju sofreu 8 gols em 5 jogos. Desses 8 gols, 5 foram resultado de bolas alçadas na área.

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Com a chegada de Louzer, Moares ganhou a vaga na lateral esquerda no lugar de William Matheus e Thalisson Kelven substituiu Vitor Mendes, que está lesionado.  Na lateral esquerda, a substituição ainda não rendeu o esperado. Tanto Moaraes quanto William Matheus são laterais ofensivos que não fornecem tanta proteção à defesa.  Na zaga, apesar de algumas boas atuações, Thalisson mostrou que o jogo aéreo não é o seu forte, diferentemente de Vitor Mendes, que até já havia marcado gols de cabeça no Brasileirão.

O gol do Coritiba, de Léo Gamalho, no empate por 2 x 2, no Couto Pereira, veio de um cruzamento originado pelo lado direito do campo e o atacante do Coxa cabeceou por cima de Rafael Forster. Dos 4 gols marcados pelo Flamengo, 3 surgiram na lateral esquerda em cima de Moraes e um no final da partida pelo lado direito do campo.

A incidência de gols por bolas aéreas era mais baixa quando a titularidade da zaga estava à cargo de Vitor Mendes e Rafael Foster. Talvez seja o momento de, assim que Vitor Mendes esteja disponível, reativar a dupla.  Na lateral direita, as atuações de Rodrigo Soares, que conta com o auxílio do também lateral Paulo Henrique, que joga mais adiantado, como um ponta, vêm sendo mais consistentes. Pelo lado esquerdo, Moraes poderia contar com o apoio de Capixaba na ponte para que o Papo ocupe os espaços pelo flanco, evitando assim que as bolas cheguem até a área.

O fato é que, com rapidez, há necessidade de se encontrar uma formação ideal que reduza sua vulnerabilidade e, por tabela, dê maior tranquilidade à equipe como um todo.  A tarefa de evitar o rebaixamento é complicada, mas ainda há tempo para corrigir as falhas que vêm sendo exploradas com êxito pelos adversários do Ju.

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