América-MG
Como surgiu o Coelho, mascote do América-MG?
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Falar de mascotes no futebol mineiro é falar do jornalista e cartunista Fernando Pierucetti, o Mangabeira, criador dos “representantes” do trio da capital. No caso do América-MG, nem sempre o Coelho imperou, já que o primeiro mascote do time foi um pato, inspirado no personagem Pato Donald. Contudo, pela rejeição da torcida, uma nova alternativa foi criada.
Nos anos 40, apesar de americano de coração, Mangabeira criou um mascote que gerou a ira de sua torcida. Segundo ele, o pato representava o viés questionador e polêmico do América-MG que, na época, vinha de anos de discussões e lutas contra a Liga Mineira. Entretanto, não foi bem aceito pelos torcedores, o que não impediu mais um lapso de genialidade do cartunista.
Por isso, após o ocorrido, em 1944, veio à tona o imponente Coelho, que resiste até hoje como mascote do América-MG e, claro, possui o apreço dos torcedores. Segundo relatos, o novo mascote era a preferência de Mangabeira desde o começo, e também teve referência dos sobrenomes de alguns dirigentes americanos da época.
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No fim, o Coelho derrotou o pato e invadiu o coração da torcida alviverde, que agradece por ter um representante tão forte e marcante. Assim como diversos clubes do futebol brasileiro, o América-MG possui um dos mais lembrados mascotes. Tudo isso, graças a seus torcedores e ao genial Fernando Mangabeira.
Com uma rica história em campo e fora dele, o Decacampeão completa 109 anos de fundação na próxima sexta-feira (30).
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