Outro lado

Condenado por estupro, Robinho faz cursos na cadeia e pode ter pena reduzida

Robinho na audiência de custódia (Foto: Divulgação/TRF-3)

Ex-atacante do Santos e da Seleção Brasileira está cursando Eletrônica Básica, Rádio e TV na modalidade EAD

Foto: Divulgação/TRF-3

O ex-jogador Robinho, preso há exatos dois meses em Tremembé, interior de São Paulo, começou a estudar “Eletrônica Básica, Rádio e TV” e participa de grupos de leitura na cadeia. As iniciativas podem, de acordo com o previsto em lei, reduzir o tempo de pena.

De acordo com o G1, o ex-jogador aguarda uma vaga na Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimental (Funap), que emprega presidiários em oficinas de trabalho. Enquanto permanece na fila de espera, Robinho teria adquirido o curso profissionalizante no Instituto Universal Brasileiro, na modalidade de ensino à distância (EAD).

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O ex-atleta foi condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo, cometido na Itália em 2013 e a pena validada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). É comum que presos com bom compartamento, como é o caso do ex-jogador de Santos, Milan e Real Madrid, realizem atividades desse tipo visando uma redução de pena – a mesma estratégia foi utilizada por Alexandre Nardoni e Suzane Richthofen.

+ Robinho é preso pela Polícia Federal para cumprir nove anos em regime fechado

O ex-jogador adquiriu a apostila do curso, com carga horária de aproximadamente 600 horas, e precisará responder um questionário de avaliação ao final das aulas. Em caso de aprovação, o certificado de conclusão poderá ser usado para solicitar o benefício.

Em paralelo, participa de grupos de leitura na Biblioteca da penitenciária. O rito tradicional diz que após a leitura da obra, os presos participem de grupos para discussão do livro e elaboram uma resenha, corrigida por profissionais que trabalham na penitenciária.

No caso do curso, cada 12 horas cursadas podem abater um dia de pena. No caso dos livros, são quatro dias para cada exempliar lido. Nas duas situaões, no entanto, a redução não é automática: o benefício só é dado após autorização do Poder Judiciário.

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