Outro lado

Morre Cid Moreira: conheça sua relação com o esporte

Cid Moreira. (Foto: Divulgação/Grupo Globo)

O jornalista faleceu nesta quinta-feira em decorrência de pneumonia grave

Foto: Divulgação/Grupo Globo

Uma das vozes mais importantes e marcantes do jornalismo brasileiro, Cid Moreira, faleceu na manhã desta quinta-feira aos 97 anos. O locutor estava internado em um hospital de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, tratando de uma pneumonia. 

O jornalista ficou famoso por ser o primeiro âncora a apresentar o Jornal Nacional, posto que ocupou por 26 anos. Fora isso, Cid também ficou marcado por sua relação com o esporte.

Apesar de não ser um fã de futebol, ele foi narrador do Canal 100 e fez locução de jogos históricos do futebol brasileiro. Cid Moreira revelou recentemente que era fã de Garrincha e que foi algumas vezes ao Maracanã assistir o anjo das pernas tortas jogar. 

-Eu não sou um amante do futebol, mas fui muito fã do Garrincha. Então eu fui algumas vezes ao Maracanã para ver o Garrincha jogar. E vi ele sem encostar em ninguém derrubar dois, três. – explicou o locutor, em entrevista ao canal Museu da Pelada. 

Ainda no futebol, o jornalista também ficou marcado na história por conta de ter contado de seu icônico bordão sobre a icônica bola da Copa do Mundo de 2010, a “Jabulani”, que teve grande repercussão popular no Brasil. Ele declarou que nem sabia do que se tratava o termo e que não imaginava que fosse repercutir. 

-Quando me chamaram para gravar, eu nem sabia o que era Jabulani. Não imaginava que fosse repercutir tanto. Parece que já está fazendo sucesso na internet também. – afirmou. 

A paixão pelo tênis

A paixão esportiva de Cid Moreira era o tênis, esporte que revelou ter praticado até os 89 anos. O apresentador contou em entrevista ao programa “Altas Horas”, que passou por uma situação curiosa com o esporte e que teve que apresentar o Jornal Nacional com um calção após uma partida de tênis em sua folga. 

-Caiu uma chuva imensa, a estrada fechou e precisei voltar por outro caminho. Quando cheguei, faltavam alguns minutos para o jornal ir ao ar. A Alice Maria, diretora na época, estava comendo as unhas e o Léo Batista já estava na bancada. Eu vestia o calção de tênis e dava o nó da gravata com o jornal entrando. Até hoje sonho com isso. – afirmou, durante entrevista ao programa “Altas Horas”. 

Foi no tênis que Cid conheceu sua terceira esposa, a jornalista Fátima Sampaio. Os dois se conheceram em um torneio. 

-Ela era repórter da revista “Caras” e a conheci em um torneio de tênis. Ganhei o primeiro set e, no segundo, ela apareceu. Vi aquela moça de cabelão balançando e perdi o jogo.- revelou. 

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