A eleição do Conselho Deliberativo do América-MG está chegando. No dia 29 de março, a chapa de situação ‘América Série A’ disputará a preferência dos demais conselheiros contra a ‘Renovação da Arquibancada’. Em entrevista com o Esporte News Mundo, Márcio Vidal, atual presidente e candidato à reeleição, falou sobre o pleito e sobre os planos do grupo.
A chapa ‘América Série A’ é formada por Márcio Vidal, presidente, e José Flávio Lanna Drumond, novo candidato a vice. Em sua fala, Vidal, no entanto, valorizou e elogiou a aparição da ‘Renovação da Arquibancada’, alegando que o Coelho necessita de maiores participantes em sua vida política.
– Recebemos com muita alegria e naturalidade o registro da chapa do Carlos e do Jairo. Não encaro como oposição, mas sim como uma outra opção. Eu defendo há muito tempo que o América precisa sim de mais gente interessada em participar – comentou.
Nessa toada, o candidato à reeleição frisou que é necessário que o trabalho que vem sendo feito pela atual gestão seja mantido, como a crescente tecnológica no CD do clube.
– Defendemos a continuidade do que tem sido feito no Conselho, como torná-lo mais participativo. Para se ter ideia, a última eleição do América teve 94% de participação, pois foi virtual. Foi o primeiro clube de Minas Gerais, na pandemia, a fazer uma prestação de contas virtual, e foi também o primeiro clube do estado a fazer uma eleição virtual. Defendemos que o Conselho precisa ser mais tecnológico, precisa aumentar a participação, sempre aproximando o conselheiro do clube – falou.
Contudo, Márcio Vidal salientou que é importante ter experiência para comandar o Conselho Deliberativo do América-MG, e disse que todos os conselheiros do clube são, também, torcedores e vêm da arquibancada.
– Na nossa opinião, é necessário ter um pouco de experiência. Vários dos conselheiros tiveram anos de experiência para crescer e entender melhor como o clube funciona. Isso funciona como uma espécie de estágio, para depois alçar cargos maiores – disse.
– No meu entendimento, essa é a renovação que está sendo feita. Nós também saímos da arquibancada. Todos os conselheiros do América saíram da arquibancada, não é exclusividade de ninguém. Eles vão para o Conselho e começam a entender melhor como o clube funciona – findou.
Para Vidal, os maiores projetos futuros do América-MG são se tornar, de vez, um clube-empresa, uma nova reforma estatutária e a transformação do patrimônio da instituição em algo que seja rentável rentável.
– Nós entendemos que o América precisa elevar o patamar financeiro e uma saída muito viável é de se tornar uma empresa ou uma sociedade similar, que aporte um capital forte para montarmos um time mais forte. Isso tem sido feito por todos nós – falou.
– Precisamos fazer uma reforma estatutária. Nosso estatuto ainda tem falhas. Pretendemos contratar uma assessoria jurídica para auxiliar o América a ter um estatuto mais moderno, mais aberto ao profissionalismo – comentou Vidal.
– Um outro pilar também que a maior parte do patrimônio do América se converta em algo rentável. Somos contra dilapidar o patrimônio do América para fazer time. Faz-se um investimento no time, o time pode não ter sucesso e você fica sem o patrimônio e o time – finalizou o presidente.
Com muito respeito e muita cordialidade entre as partes, o América-MG caminha para eleição que elegerá a presidência do Conselho Deliberativo pelo triênio 2021-2023. A votação do dia 29 de março acontecerá de forma online.
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