O Internacional perdeu por 1 a 0 para o Goiás, no Serrinha, neste domingo (13), em jogo válido pela 10ª rodada do Brasileirão. Mesmo com a expulsão de Jefferson logo no primeiro minuto, por falta que lesionou Marcos Guilherme, o time finalizou apenas quatro vezes em direção ao gol durante os 90 minutos. Com 79% de posse de bola e pouca verticalidade, o Inter teve que recorrer ao famoso “chuveirinho” na área do esmeraldino, utilizando até mesmo Rodrigo Moledo de centroavante, sem sucesso.
Foram no total 55 tentativas de cruzamento para a área do Goiás, retrancado, e apenas 9 deles tiveram sucesso (alcançaram um jogador do Internacional). O destaque negativo para o quesito fica para o lateral-esquerdo Moisés, que tentou cruzar 12 vezes e acertou apenas duas. Já Rodrigo Lindoso, que entrou no segundo tempo, precisou de apenas 4 tentativas para ser tão efetivo quanto Moisés, com 2 acertos.
Segundo o técnico Eduardo Coudet, as duas linhas de quatro jogadores esmeraldinos, compactada na área, dificultou muito a vida do líder do campeonato. Chacho Justificou a opção por bombardear a área do Goiás com o “chuveirinho”:
– Muito difícil chegar por baixo na área nessa partida, não temos a individualidade de um jogador que consegue passar por dois ou três verticalmente – disse Coudet.
A desorganização do time em campo ficou evidente em diversos momentos. O Inter encontrou dificuldades de se adaptar com a saída de Marcos Guilherme, que terá sua condição avaliada pela equipe médica, e não fez a marcação pressão, tradicional no time (nem mesmo nos poucos momentos em que o Goiás esteve com a bola). Na transmissão, vimos D’alessandro cobrando proatividade dos companheiros e escutamos Chacho irritadíssimo dentro de campo, “estamos muito lentos” gritava o treinador.
Com o resultado, o Atlético Mineiro está na cola do Inter, dois pontos atrás com um jogo a menos. O Colorado permanece o primeiro colocado com 20 pontos.
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