O Criciúma perdeu por 1 a 0 para o Bahia na terça-feira (30) pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Com o resultado adverso, o Tigre precisa vencer o Tricolor de Aço no Heriberto Hülse por dois ou mais gols para se classificar às oitavas de final do torneio. Se ganhar por uma diferença de apenas um gol, a vaga à próxima fase vai ser decidida nas cobranças de pênaltis.
Mas a partida ocorrida na Arena Fonte Nova teve um significado maior do que aquele que os olhos podem ver. Além da disputa da primeira parte do confronto de 180 minutos que vai levar Criciúma ou Bahia a serem um dos 16 melhores clubes a jogarem esta edição da competição, o duelo também representou uma marca histórica para o Carvoeiro.
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Em Salvador, o Tigre chegou à sua centésima partida na Copa do Brasil. No total, até o jogo contra o Esquadrão de Aço, foram conquistadas 39 vitórias, sendo que o time aurinegro ainda empatou em 30 oportunidades e foi derrotado em outras 31 vezes, contando com o revés perante os baianos na terça-feira. Aliás, o embate de tricolores foi o primeiro pelo certame brasileiro.
A melhor campanha do Criciúma aconteceu em 1991, quando o elenco treinado à época por Luiz Felipe Scolari se sagrou campeão do torneio de forma invicta. O maior título da história do Tricolor foi conquistado através de seis vitórias e quatro empates.
Os comandados de Felipão enfrentaram o Grêmio na final, conseguindo empatar por 1 a 1 na ida jogando no Olímpico. Os finalistas daquela edição também empataram na volta. O Criciúma segurou o Imortal, fazendo com que o placar da grande decisão tivesse terminado zerado. Devido ao gol marcado em Porto Alegre por Vilmar, o Tigre levantou a taça da competição diante da sua torcida no Heriberto Hülse, se tornando até os dias de hoje o único clube de Santa Catarina a vencer a Copa do Brasil.
