O Cruzeiro tem missão dura nesta temporada, já que precisa ir em busca do acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. Para isso, o clube mineiro já está de olho no mercado, e isso antes mesmo do início da pré-temporada celeste – a reapresentação dos cruzeirenses está marcada para o próximo de 15. Alguns nomes, inclusive, já são quase certos na Toca, como Marcinho e Alan Ruschel.
Porém, um grande obstáculo pode atrasar os planos do Cruzeiro: a proibição imposta pela Fifa de o clube mineiro registrar atletas em razão de um imbróglio que a equipe celeste mantém com o PSTC, do Paraná, pelo repasse de parte do valor da venda do zagueiro Bruno Viana ao Olympiacos, da Grécia, em 2016.
Na demonstração financeira dos cinco primeiros meses de administração do atual presidente cruzeirense, Sérgio Santos Rodrigues, há uma ordem de pagamento da Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) no valor de R$ 1,3 milhão. Esse valor se refere a 20% do valor da transferência de Bruno Viana ao time grego.
De acordo com o Super.FC, um dos diretores do PSTC, Elio Obara, afirmou que a decisão de ingressar na CNRD contra o Cruzeiro partiu do conselho, por entender a falta no pagamento. O time estrelado foi condenado a pagar o valor em março do ano passado. Ele disse, ainda, que não seria do interesse do clube expor particularidades jurídicas do processo. Ele também não quis confirmar nenhum contato direto com o Cruzeiro para um acordo entre as partes.
No mês passado, em entrevista à Globo, Sérgio Santos Rodrigues declarou que o problema do Cruzeiro quanto ao caso era o PSTC aceitar uma proposta que pudesse se encaixar no atual padrão financeiro do clube mineiro. Ainda segundo o Super.FC, a comunicação do Cruzeiro salientou o objetivo do clube em tentar solucionar o impasse.
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