O 2022 do Cruzeiro começou na dúvida do que seria a temporada celeste em mais um ano na Série B, e terminou com o tão sonhado acesso, título e recordes quebrados. Um ano para se chamar de seu. O ano da glória. E foram muitos sentimentos no decorrer dos meses. Os cruzeirenses puderam viver, junto com o clube, comissão técnica e direção, uma verdadeira redenção.
[wptb id=507172]Tudo começou em dezembro do ano passado – alguns dias antes de 2022, de fato, começar. Ronaldo Fenômeno assinou a intenção de compra da SAF Cruzeiro e, desde então, o torcedor celeste passou a sentir esperança. Afinal, todo o caos financeiro, enfim, tinha uma solução. Depois disso, veio o primeiro balde de água fria: Fábio, um dos maiores ídolos da história do clube, estava fora da Raposa.
Veja também: Cruzeiro muda escudo e estrelas dão lugar a três corações em homenagem a Pelé
Mas, de lá para cá, muita coisa mudou e o 2022 do Cruzeiro se tornou uma marca das mais gloriosas na história do Cruzeiro. O marco da reconstrução. Logo no Campeonato Mineiro, apesar de não conquistar o título, o clube mineiro chegou à final após dois anos de fora da disputa do título estadual. Na campanha, em geral, foram 14 jogos, com quatro derrotas, um empate e nove vitórias.
Ali, o time de Paulo Pezzolano, técnico até então desconhecido que se tornou parte importante da história do Cruzeiro e da temporada de acesso, ganhava forma. E, antes de iniciar a trajetória de sucesso pela Série B, Ronaldo mais uma vez fez o torcedor sorrir ao conquistar as mudanças necessárias junto ao Conselho Deliberativo do clube, após certa pressão da torcida, e assinar a compra definitiva do Cruzeiro.
Então, veio a Série B do Campeonato Brasileiro e a estreia com derrota, a primeira de apenas seis em todas as 38 rodadas. Depois da estreia, o Cruzeiro dominou: 23 vitórias e nove empates. Como mandante, foi quase insuperável: 15 vitórias, três empates e apenas uma derrota. O sonhado acesso, então, veio com sete rodadas de antecedência e a Raposa comemorou o título do sofá.
E, no último confronto da competição, uma lavada de alma para os torcedores. Além de levantar a taça de campeão, em partida cheia de emoções, o Cruzeiro rebaixou o CSA, time que culminou em sua queda inédita à segunda divisão nacional. Assim, no acesso mais rápido da história da Série B, o Cruzeiro, se reconstruindo, estava de volta à elite após três anos angustiantes.
A FORÇA DAS ARQUIBANCADAS
Quebrando recordes junto com o clube, a torcida cruzeirense foi parte importante e bonita da temporada do Cruzeiro. Mostrando sua força nas arquibancadas, os torcedores celestes abraçaram o time e empurraram o elencou em cada partida da Série B, seja no Mineirão, no Independência ou pelo Brasil afora. “O dia da glória”, à medida que ia se aproximando, era entoado por milhares de vozes.
Não à toa, o Cruzeiro teve a melhor média de público da história da Série B e a segunda maior média do Brasil, com média de 41.037 torcedores por jogo, ficando atrás apenas do Flamengo. Também conquistou a marca de maior público do Mineirão em 2022, com 61.291 cruzeirenses no Gigante da Pampulha.
Agora, o Cruzeiro já se prepara para o ano do seu retorno à elite, se movimentando no mercado, traçando metas realistas e mais uma vez contando com seu torcedor.
Para saber tudo sobre o Cruzeiro, siga o Esporte News Mundo no Twitter, Instagram e Facebook.