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Cruzeiro vence mais um processo de ressarcimento contra Wagner Pires de Sá na Justiça

Wagner Pires, ex-presidente do Cruzeiro, é condenado por uso pessoal do cartão corporativo para compra de ternos (Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro)

Ex-presidente foi condenado por desvio de finalidade no uso do cartão corporativo para compra de ternos

Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro

O Cruzeiro conquistou mais uma vitória na 30ª Vara da Justiça Civil de Belo Horizonte, em uma ação de ressarcimento movida contra o ex-presidente do clube, Wagner Pires de Sá. O processo alegou o uso indevido de um cartão de crédito corporativo da instituição, entre eles, utilizado para a compra de vestuários pessoais de grife (ternos) para o ex-dirigente. Além disso, ele teria ordenado a compra de ternos para si mesmo, utilizando o cartão corporativo de outra pessoa.

A ação movida pela Raposa se baseou no artigo 186 do Código Civil, que trata justamente sobre atos ilícitos e a violação. Mesmo citado no processo, Wagner Pires não respondeu as contestações, o que levou o juiz Geraldo David Camargo, a dar ganho de causa ao clube, supondo ‘à presunção de veracidade’ dos atos cometidos.

O juiz considerou que os gastos foram indevidos e causaram prejuízo ao Cruzeiro, ordenando que o réu ressarcisse o valor de pouco mais de R$10 mil. O valor também está sujeito à cobranças de juros 1% ao mês e correção monetária, mais as custas do processo e honorários advocatícios.

Condenação do processo contra Wagner Pires movido pelo Cruzeiro
Condenação do processo contra Wagner Pires movido pelo Cruzeiro
Foto: Reprodução

Em uma mensagem que circulou nas redes sociais, o atual presidente do Cruzeiro Associação, Sérgio Santos Rodrigues, celebrou a condenação contra o ex-dirigente. O mandatário reafirmou o compromisso em busca dos recursos com ‘desvio de finalidade’ na gestão de Wagner Pires, e exaltou o resultado positivo mesmo sendo um valor visto como ‘baixo’.

– Como sempre dissemos, no que depender de nós iríamos correr atrás de cada centavo gasto erroneamente. (…) Pode ser “pouco” perto de tudo que foi feito mas sem dúvida é mais um passo de sucesso em tentar ressarcir o clube. Continuaremos assim até o fim, atrás de qualquer centavo do clube que tenha sido gasto com desvio de finalidade.

Não é a primeira vez que a Raposa consegue um retorno positivo dos tribunais contra o ex-presidente neste ano. Em março, um processo de ressarcimento no valor de R$ 150 mil também condenou Wagner. Na ocasião, a ação também contestou transferências ilícitas para um escritório de advocacia, para uso pessoal da verba da instituição.

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