O Cruzeiro venceu o Flamengo por 2×1 na semifinal da Copinha e está confirmado na final da competição, após 17 anos. A última vez que o clube mineiro decidiu um título do maior torneio de base do Brasil foi em 2007, quando venceu seu único título. O outro finalista sairá do confronto entre Corinthians e Novo Orizontino. A classificação Celeste veio dos pés de Gui Meira, que fez o segundo gol de pênalti, após sair do banco de reservas.
O jogo começou movimentado, com bastante espaço para os dois times, entretanto sem chances claras de gol. A partir dos 15 minutos, o Cruzeiro conseguiu fazer alguns ajustes no meio-campo para roubar a bola com mais facilidade. Desde então, o Flamengo pouco criou e Caio Garcíca se viu ‘sozinho’ na criação das jogadas. João Victor Alves e Wallace não conseguiram encontrar espaços devido a marcação acirrada do Cruzeiro.
As duas jogadas mais perigosas da primeira etapa aconteceram com Jhosefer, do Cruzeiro, que teve um gol anulado aos 18 minutos e o Flamengo com Felipe Braian, aos 33, em um cruzamento pela direita. Lembrando que essa é a primeira partida da Copinha com o uso do VAR, porém o gol anulado da Raposa foi assinalado pelo árbitro de campo.
O Cruzeiro voltou melhor para o segundo tempo e logo abiru o placar com cinco minutos. Após escanteio, a bola foi rebatida para fora da área e Jhosepher cruzou novamente, na cabeça de Bruno Alves. Três minutos depois, Tevis teve mais uma grande chance para o Cruzeiro, mas o atacante acabou finalizando para fora no mano-a-mano com o goleiro.
Apesar da pressão inicial no retorno da segunda etapa, o Flamengo conseguiu se recuperar e empatar o jogo aos 12 minutos. Em jogada individual de Victor Silva pela direita, o ponta cruzou para Welinton que finalizou com precisão. Esse foi apenas o segundo gol sofrido pelo Cruzeiro na Copinha, sendo o primeiro no mata-mata.
Com 22 minutos do segundo tempo, o VAR chamou o árbitro Guilherme Frasncisco Maciel da Silva e Rosário para verificar um possível pênalti para o Cruzeiro. No vídeo, o juiz viu uma cotovelada do zagueiro Iago no rosto do atacante do clube mineiro. Na cobrança, Gui Meira, que havia acabado de entrar na partida, converteu e botou o Cruzeiro à frente, novamente.
Após o gol de pênalti, o Cruzeiro se defendeu e não permitiu o Flamengo criar mais chances claras de gol. A melhor qualidade desta equipe, a defesa, foi novamente recompensada e com destaque para o zagueiro Bruno Alves, autor do primeiro gol e eleito melhor em campo.