O ex-atacante Dagoberto, atleta que passou pelo Athletico e responsável por uma das saídas mais polêmicas do Furacão, falou em entrevista ao Ge sobre sua saída da equipe em 2007. O ex-atleta, hoje com 38 anos e aposentado, deu sua versão sobre sua saída conturbada do Athletico rumo ao São Paulo. Dagoberto também revelou nunca ter conversado com o presidente do Athletico, Mario Celso Petraglia.
Sobre esse marcante episódio, Dagoberto afirma que com mais experiencia, como hoje, teria feito as coisas diferente, mas frisa que não se arrepende de nada.
– Com a cabeça que tenho hoje, poderia ter sido diferente, mas a vida é assim. Não me arrependo de nada, aquilo serviu de um aprendizado grande pessoalmente e profissionalmente para mim.
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No Athletico de 2001 até 2007, Dagoberto foi titular do time de 2004, vice-campeão brasileiro. O atacante era bastante querido pela torcida, mas após sua conturbada saída para o São Paulo, virou um dos atletas mais odiados e vaiados por parte da torcida do Furacão. Cerca de 15 anos depois, ele revelou mais ter conversado com Petraglia e explicou a saída.
– Não conversamos mais (Petraglia). Aquilo é uma coisa do futebol. Tem coisas que fogem do nosso domínio. Eu entendo vocês e dou razão, porque eu queria ter continuado. Não chegamos a um denominador final, recebi uma proposta melhor e fui para outra empresa. Sou profissional, o que pesou foi o lado profissional acima de tudo.
Para finalizar, Dagoberto, titular no Athletico de 2004, comentou sobre o vice-campeonato nacional. O atacante sofreu uma lesão na reta final e perdeu as últimas rodadas do Brasileirão. O Furacão brigou ponto a ponto com o Santos na liderança, mas empatou com o Grêmio e perdeu para o Vasco nos últimos jogos. Dagoberto comentou como era jogar naquele time, que tinha nomes Jadson, Fernandinho e Washington.
– Nós estávamos voando. Nosso time estava encaixado. Quem caia na Arena, eram três, quatro, cinco (gols). Saía e fazia ótimos jogos. Estávamos liderando a competição. Tive uma lesão 10 ou 11 rodadas antes, mas o Dênis Marques entrou muito bem no time. Era o segundo título em quatro anos para um clube fora do eixo Rio-São Paulo. Foi marcante, foi um dos times que mais jogou bola que eu passei. Um time que jogava muito, que vencia e convencia, que dava show em campo, que tinha fome de fazer gol. Um dos melhores.