Daniel Paulista respondeu como trata a desconfiança da torcida em relação ao trabalho desenvolvido à frente do Guarani na Série B do Campeonato Brasileiro.
Contratado pelo Conselho de Administração no final de maio, treinador superou baixa expectativa para colocar o Bugre na briga direta por vaga no G4.
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“Eu trato isso como uma forma muito natural. Eu vejo que essa relação com o torcedor vai muito em cima dos resultados. Os resultados impactam muito na questão de avaliação, tanto do treinador quanto dos próprios atletas. É lógico que, na nossa chegada e naquele momento do anúncio, houve uma desconfiança muito grande. Houve, talvez, até uma rejeição muito grande por a gente ser jovem e ainda em um início de carreira”, afirmou Daniel, em entrevista à Rádio Central de Campinas.
“Eu tive um trabalho em um mercado, talvez, de não tanta visibilidade como se faz aqui no estado de São Paulo e como o próprio Guarani tem hoje em dia com a gente à frente. Então isso pode ter gerado muita desconfiança, mas a gente sempre acreditou no nosso trabalho e no nosso potencial. Nós viemos aqui para trabalhar e para abraçar essa oportunidade da melhor maneira possível”, emendou.
CHANCE DE OURO
Depois de serviços prestados em Sport, Boa Esporte e Confiança, Daniel teve, enfim, a primeira oportunidade no estado em que leva o nome, desta vez no Guarani.
“O Guarani é uma camisa muito forte, como você disse. É tradicional no país. É um clube vitorioso e revelador. Então a gente enxergou como uma oportunidade fantástica para esse momento. Nós viemos para comprar essa ideia. Na prática, estou muito satisfeito com o que vem acontecendo, porque as coisas vêm andando de uma maneira satisfatória. É lógico que a gente depende muito do resultado. Isso não é só aqui no Guarani”, pontuou.
“Os treinadores precisam desse resultado, mas a gente vai trabalhar sempre da melhor maneira possível. É tentar alcançar esses resultados sempre da melhor forma, porque eu acho que o torcedor vê que o está sendo bem conduzido e está trazendo bons frutos. A equipe joga de uma maneira com a qual o seu torcedor se identifica. É uma maneira ofensiva e buscando o ataque”, prosseguiu.
“O Guarani cria muitas oportunidades e tem muitos gols feitos. É o melhor ataque. Então tudo isso vem com a tradição que o Guarani sempre teve. É lógico que precisa-se melhorar outras coisas, mas isso tudo faz parte dentro de um trabalho de três meses. Nós estamos falando de que, em três meses, já foram feitos 21 jogos. Então é pouco tempo. Pelos jogos que já foram feitos e pela maneira como a equipe vem jogando, mostra que o trabalho está sendo bem conduzido’, finalizou.
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TABELA
Em sétimo lugar com 33 pontos, Guarani volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro em 04 de setembro, sábado, diante do Náutico, às 17h15.
