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Davó por Lucão do Break: Daniel explica mudança no ataque do Guarani

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O sistema ofensivo do Guarani sofreu baque importante na segunda metade do turno na Série B do Campeonato Brasileiro com a saída de Davó.

Então emprestado pelo Corinthians até o final da temporada, atacante foi repassado pelo Corinthians, dono dos direitos econômicos, ao Philadelphia Union, dos Estados Unidos.

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Sem o ex-camisa 30, peça chave no esquema tático, a saída de Daniel Paulista foi apostar na entrada de Lucão do do Break como centroavante do Bugre.

“O Davó foi uma perda sentida, é claro, pelo jogador e pelo rendimento que o atleta estava tendo e até mesmo, como você disse, pelo encaixe de jogo que a equipe apresentava naquele momento. Foi uma perda considerável, mas eu não vejo só a saída do Davó como determinante. É lógico que, se você for pegar a mesma escalação e substituir um jogador pelo outro, vai ter diferença pela característica de cada atleta”, comentou o treinador, em entrevista à Rádio CBN de Campinas.

“Como você disse, nós não temos um segundo Davó com as mesmas características. Nós estamos com o Lucão (do Break) hoje, que é uma característica diferente. Nós também não temos um outro jogador com as características do Lucão. Cada atleta tem as suas particularidades. Então foi uma das trocas que fizeram com que a equipe fosse mudando a sua característica de jogo”, emendou.

BAIXAS

Daniel Paulista voltou a lamentar o acúmulo de desfalques no Guarani. Passadas 21 rodadas na Série B, ex-volante ainda não conseguiu repetir escalação do Bugre uma vez sequer até o momento.

Apesar dos percalços, treinador fez questão de valorizar a regularidade apresentada pelo time campineiro para sempre seguir na briga pelo G4.

“Nós tivemos os problemas de lesões e os problemas de suspensões. Ter que estar mudar a equipe a cada rodada, com certeza, impacta no entrosamento e na maneira como a equipe joga. De uma maneira geral, mesmo com todos esses problemas e todos esses percalços que aconteceram, o Guarani sempre se mostrou competitivo. O Guarani sempre se manteve nas primeiras posições”, analisou.

“É lógico que sofreu, em determinados momentos, um pouco mais, talvez também pelo número excessivo de trocas que tiveram que acontecer. Quando a gente teve sempre uma base e a grande maioria dos jogadores à disposição, o Guarani sempre cresceu. O Guarani sempre foi um time encorpado, haja vista que, contra o próprio Operário agora, a gente já tinha a maior parte dos jogadores à disposição e a equipe voltou a jogar muito bem. Foi dominante e jogou para frente como foi de costume”, prosseguiu.

“Não é à toa que o Guarani tem o melhor ataque da competição com números expressivos nesse ponto. Um outro fator que chama muito a atenção é o equilíbrio que essa equipe. Você não tem um grande goleador. Você não tem um grande fazer de gols. Você tem os gols espalhados de uma maneira geral por todos os setores do campo”, continuou.

“Você tem laterais marcando. Você tem zagueiros marcando. Você tem jogadores de meio de campo também ajudando nessa contribuição e os próprios atacantes. Então isso mostra coisas altamente positivas. A gente tem que continuar trabalhando e, no segundo turno, continuar fazendo”, finalizou.

DE LADO

Paulista, por fim, evitou realizar comparações com os trabalhos executados pelos antecessores no Guarani.

O que há em comum entre ambos, especialmente na gestão do presidente Ricardo Miguel Moisés, é profissional novo no mercado e com margem de evolução à beira do gramado.

“Todos esses fatores contribuem. Os nomes que você citou são treinadores nomes e em início de carreira, vamos dizer assim, mas que já demonstram um potencial nas suas carreiras. Tem o próprio (Thiago) Carpini, o Felipe (Conceição), o Allan (Aal) e eu. Então são treinadores de uma história recente, mas que demonstram uma qualidade interessante. Por isso, eu até entendo bons trabalhos nas suas curtas carreiras”, fechou.

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TABELA

Provisoriamente em quinto lugar com 33 pontos, Guarani volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro no próximo sábado, 04 de setembro, diante do Náutico, às 16h30, no Estádio dos Aflitos, em Recife.

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