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Corinthians estaria apto em um sistema de Fair Play Financeiro, diz empresa

De acordo com empresa especializada, Corinthians estaria apto em um sistema de Fair Play Financeiro. (Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians)

De acordo com a empresa Sports Value, o Corinthians é um dos quatro times brasileiros que estariam dentro de uma proposta de Fair Play Financeiro.

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

De acordo com a empresa Sports Value, de marketing esportivo, o Corinthians é um dos quatro times brasileiros que estariam enquadrados nas especificações previstas por especialistas de um Fair Play Financeiro.

A ideia da empresa é seguir o modelo praticado na Europa, que trouxe um resultado significativo depois de seis anos de controle dos gastos no futebol local. Foram analisados os números dos balanços financeiros de 2023 e 2022 dos clubes. O modelo foi montado de acordo com as diretrizes seguidas na Europa em três tópicos principais:

– Controle dos déficits (prejuízo dos clubes);
– Controle dos gastos com futebol (quanto gasta mensalmente com o futebol);
– Controle da dívida (cálculo de um coeficiente para avliar se a dívida está minimamente controlada);

Na primeira etapa, o limite criado foi que os clubes não poderiam ter perdas médias superiores a R$ 20 milhões nos últimos dois anos. O Corinthians teve luvro de R$ 17 milhões no período, sendo um dos 14 times da Série A dentro do recorte.

Com isso, a Sports Value determinou que os times não poderiam gastar mais que 73% de suas receitas com o futebol – aqueles que não têm gastos excessivos com o clube social poderiam desembolsar até 80%, mas não é o caso do Corinthians. O Timão foi um dos seis bem avaliados, com 72% dos gastos em 2023 e 73% em 2022.

Por fim, o controle da dívida foi montado analisando dívida com o que o clube arrecada e gasta. O índice não poderia ultrapassar 2,0. O Corinthians fechou 2023 com 1,71 e 2022 com 1,17, se enquadrando junto com outras 15 equipes.

Atualmente, o Corinthians tem uma dívida de cerca de R$ 2,2 bilhões, sendo R$ 700 milhões em relação à Neo Química Arena e o restante do clube em si. De 2023 para 2024, a dívida voltou a crescer por conta de uma série de dívidas com os governos federal e estadual, que precisam ser quitados pelo clube.

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