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Democracia Corinthiana é relembrada em publicação no dia em que golpe militar completa 57 anos

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Jogadores do Corinthians entraram com faixa à favor da democracia antes da final do Paulista de 1983. Foto: Divulgação/Corinthians.
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O Corinthians fez uma publicação no Twitter na manhã desta quarta-feira (31) relembrando o movimento da Democracia Corinthiana, que tomou grandes proporções nos anos 80. O post é uma mensagem contra o golpe militar do Brasil, que completa 57 anos nesta quarta.

A imagem exibe jogadores do Timão antes da final do Paulistão de 1983 contra o São Paulo, no Morumbi, segurando uma faixa com os dizeres “Ganhar ou perder, mas sempre com democracia”, slogan do movimento. Confira a publicação:

Batizada pelo publicitário e torcedor do Corinthians Washington Olivetto, a Democracia Corinthiana surgiu na primeira metade dos anos 80 como um movimento à favor do direito ao voto direto para presidente liderado por jogadores como  Sócrates, Wladimir, Casagrande e Zenon.

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Nesse período, além de lutar pela democracia no Brasil, o Corinthians passou a ter decisões internas importantes, como contratações, regras de concentração e liberdade de expressão políticas, decididas por voto igualitário de seus membros, desde o técnico, por exemplo, até um funcionário ou jogador.

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O sociólogo Adílson Monteiro Alves, pai do atual presidente do clube, Duílio Monteiro Alves, passou a fazer parte da diretoria do Corinthians à época e se tornou um dos principais responsáveis por perpetuar os ideais democráticos entre os jogadores.

A saída de Sócrates após a reprovação no Congresso da Emenda Dante de Oliveira, que propunha restaurar as eleições diretas para presidente da República, os maus resultados em campo e a derrota de Monteiro Alves na eleição para presidência do clube em 85 marcou o fim do movimento dentro do clube, mas não apagou sua importância até hoje para a história do Corinthians.

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