Com os seus reservas, devido ao importantíssimo jogo de quarta-feira, pela Libertadores, o Fluminense foi mais uma vez derrotado jogando longe do Maracanã. O duro revés por 3 a 0 para o Cuiabá marcou a continuação da sequência negativa sem vencer um jogo fora de casa desde o dia 10 de maio. O aproveitamento, até aqui, de 22.22% marca o pior desempenho do Tricolor como visitante desde 2018.
São doze jogos jogando na condição de visitante no Brasileirão dessa temporada, com apenas duas vitórias, dois empates, oito derrotas e apenas oito pontos somados. Se os comandados de Fernando Diniz tivessem uma campanha minimamente razoável jogando fora de casa, talvez haveria a possibilidade de estar brigando ponto por ponto com o Botafogo pelo título brasileiro.
A derrota para o Cuiabá liga um alerta para o torcedor em relação a duas coisas:
A primeira é que o time reserva, apesar de conter bons nomes, não teve um desempenho bom até o momento. A segunda, sem a necessidade de fazer tempestade em copo d’água, pois o revés de ontem foi sem os titulares, mas o sinal de alerta para o jogo de quarta-feira está ligado, muito pelo desempenho do Fluminense fora de casa, que preocupa todos os seus torcedores. Uma vitória ontem daria moral como um todo para a equipe, além de espantar esse “fantasma” de visitante do Tricolor.
Se não fosse a vitória em cima do Olimpia no Defensores del Chaco, o Fluminense estaria há 144 dias sem triunfar como visitante por todas as competições. Um time que é tão forte jogando sob seus domínios não pode demonstrar essa fraqueza fora de casa.
Para o treinador tricolor, o resultado de ontem não afeta para a decisão de quarta-feira.
— Não tem nada a ver com o jogo de quarta-feira. Quando estava 11 contra 11, o Fluminense tinha domínio da partida. Cuiabá estava marcando alto, mas saímos na maioria das vezes. A expulsão afetou no resultado do jogo. Jogar com um time mexido, com um jogador a menos, com o calor que estava aqui, ficou muito mais físico e afetou a estratégia que a gente montou. Tivemos que mudar o nosso jeito de jogar. Até o gol do Cuiabá, o jogo estava controlado. Falhamos no primeiro gol e o segundo foi de bola parada — disse.
Além disso, os comandados de Fernando Diniz podem terminar a rodada fora do G6. Na pior das hipóteses, é perigoso o Fluminense começar a se distanciar tanto assim do pelotão de elite, tanto na questão futebolística, já que não se garantiria na fase de grupos da próxima Libertadores, quanto pela questão financeira de premiação por posição ao final do Brasileirão.
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CONFIRA OS DESEMPENHOS DO FLUMINENSE FORA DE CASA NO BRASILEIRÃO NOS ÚLTIMOS 12 ANOS
2023 – 22.22%*
2022 – 54.39%
2021 – 28.07%
2020 – 45.61%
2019 – 36.84%
2018 – 22.81%
2017 – 35.09%
2016 – 35.09%
2015 – 24.56%
2014 – 38.6%
2013 – 28.07%
2012 – 68.43%
2011 – 47.37%
2010 – 52.63%
*Campeonato ainda em andamento, com o aproveitamento podendo melhorar ou piorar.