Com os problemas de ataque no sistema ofensivo do Cuiabá, Deyverson chegou ao clube com a missão de parar com a escassez de muitos gols, principalmente após a saída de Elton e o jejum de Rodriguinho, os principais artilheiros do Dourado. Mas além disso, mostra que pode ser estratégico para o Dourado na temporada.
No último domingo (4), Deyverson fez seu primeiro gol com a camisa do Dourado no empate contra o São Paulo, na Arena Pantanal, pela 25ª rodada do Brasileirão. De pênalti, o atacante fez o gol para o time Mato-grossense e após a cobrança fez graça para a torcida do time paulista.
Foi o destaque da partida não só pelo gol, mas pela presença em campo. Passou em frente a torcida do São Paulo comemorando o gol, o que deixou alguns jogadores e torcedores irritados. Alguns lances depois, o jogador fez uma graça com a bola e acabou sofrendo falta do Welington, que tomou cartão amarelo.
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Ainda disse que Rafinha, do São Paulo, chamou ele de palhaço. Em saída para o intervalo, Deyverson falou sobre o seu temperamento, que todos já conhecem e relatou sobre o que Rafinha falou.
– Todo mundo já me conhece, sabe do meu temperamento. Tô tranquilo, jogando meu jogo, totalmente focado em ajudar o Cuiabá, meus companheiros. Mudar essa personalidade que as pessoas têm de mim, esse meu jeito lutador, provocador. Mas estou jogando um jogo limpo. Fazer coisa bonita no futebol faz parte. Se o futebol não tem coisa bonita, vai ser o quê? Robô? A gente tem que fazer sim embaixadinha, dar lençol. A gente tem que mostrar sim nossas qualidades técnicas, o drible. Não foi nenhuma falta de respeito. Rafinha me chamou de palhaço. Eu não sou palhaço, sou um grande profissional, fiz dois gols de títulos. Sou jogador, tenho filha, família e não vou levar desaforo para casa. Não sou palhaço, sou profissional. Quando tá ganhando, ele (Rafinha) não faz? Toquinho de cara virada, gracinha. Tem que ter respeito, independentemente da camisa – desabafou Deyverson.
Já com certa experiência, Deyverson mostra que pode ser fundamental para reta final de temporada para o Cuiabá. Provocações para desestabilizar o adversário pode ser um dos trunfos, mas tem que manter um certo limite para não passar do ponto. Com suporte de comissão técnica e companheiros de equipe, pode ajudar a equipe.
