No Brasil, comemora-se o Dia da Ginástica Artística em 30 de janeiro. E temos uma trajetória de destaque nas competições internacionais de ginástica artística, especialmente a partir dos anos 2000. Com uma geração de atletas talentosos e dedicados, o país alcançou feitos históricos no cenário mundial.
Um dos nomes mais marcantes é o de Daiane dos Santos, que em 2003 se tornou a primeira brasileira a conquistar um ouro em um Campeonato Mundial, na prova de solo, com o movimento “Dos Santos I”, criado por ela e registrado no código de pontuação. Sua performance abriu caminhos para que o Brasil ganhasse visibilidade internacional na modalidade.
Outro destaque é Arthur Zanetti, que fez história ao conquistar o ouro nas argolas nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Ele foi o primeiro brasileiro a vencer na ginástica artística em uma Olimpíada, consolidando-se como referência mundial no aparelho. Em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio, Zanetti ainda conquistou a medalha de prata, mantendo-se entre os melhores do mundo.
Entre as mulheres, Rebeca Andrade é hoje um dos maiores nomes da ginástica brasileira. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, ela conquistou duas medalhas: prata no individual geral e ouro no salto, tornando-se a primeira brasileira campeã olímpica na ginástica artística. Em 2022, Rebeca brilhou novamente no Campeonato Mundial de Ginástica em Liverpool, conquistando o ouro no individual geral, um feito inédito para o Brasil.
Além desses nomes, outros atletas, como Flávia Saraiva, Jade Barbosa e Diego Hypólito, também contribuíram para elevar o Brasil no cenário internacional com medalhas em Mundiais, Pan-Americanos e Olimpíadas.
Esses resultados mostram o avanço da ginástica artística no país, fruto de muito investimento, esforço e paixão pelo esporte. O Brasil segue se consolidando como uma potência emergente na modalidade, inspirando novas gerações de ginastas.