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Diego Aguirre comenta mudanças na escalação e elogia entrega dos atletas na vitória do Inter sobre a Chapecoense

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Ricardo Duarte/Internacional
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Na noite desta quinta-feira (24), o Internacional visitou a Chapecoense, pelo Campeonato Brasileiro, e saiu vencedor. No duelo, o colorado começou recheado de novidades. A principal delas era Diego Aguirre, novo treinador colorado, na casamata. E, para mudar a ideia de jogo das últimas partidas, ele mandou a equipe com três zagueiros e Heitor improvisado pela lateral-esquerda. Na coletiva, depois do confronto, o uruguaio justificou as escolhas.

– Mudei algumas coisas. Estávamos com algumas dificuldades por que os dois laterais titulares não estavam disponíveis para o jogo. Buscamos alternativas que entendíamos boas para hoje. Não é definitivo, é uma situação. Precisávamos primeiro ganhar o jogo e fizemos as modificações pensando nisso – afirmou Diego Aguirre, sobre as mudanças que fez na estreia comandando o Inter.

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As mudanças na equipe, todavia, não foram as únicas coisas visíveis no jeito de jogar. O colorado avançou as linhas em alguns momentos, resultando em desarmes ofensivos, que resultaram em finalizações que, se aproveitados, poderiam ter resultado em uma goleada colorada. Depois, no segundo tempo, o time recuou, e passou a apostar em contra-ataques. Todas estas movimentações também foram comentadas pelo técnico Diego Aguirre, que elogiou a atuação.

– Estamos começando. Fizemos somente dois dias de trabalho, Temos muita coisa para fazer. O mais importante foram os 3 pontos que estávamos precisando para ter calma daqui para frente. Gostei muito do espírito da equipe, de luta pela vitória. Me senti, assim, conectado com o time. Nós mostramos uma ideia que gosto, de velocidade, intensidade e pressão. Tivemos muitas finalizações e perdemos muitas oportunidades. Primeira coisa que tentamos trabalhar foi de entrar no jogo com confiança. Eles foram vice-campeões brasileiros há alguns meses, por isso precisamos acreditar – analisou Diego Aguirre.

O jogo ofensivo, inclusive, é algo que agrada Diego Aguirre. Foi assim que, em 2015, ele levou a equipe colorada a uma semifinal de Libertadores, sendo eliminado pelo Tigres, do México. Todavia, o uruguaio acredita que isso não é exclusividade dele, mas uma identidade do clube.

– O Inter tem uma identidade, não eu, de jogar lutando e ser ofensivo. Time grande tem que ganhar sempre e essa mentalidade coloquei em 2015 e acho que deu certo. E, agora, estamos buscando isso e acredito demais. Mas claro que precisa ter um equilibro, jogando cada minuto com total concentração e foco. Brasileirão é difícil, tem muita qualidade dos demais times – finalizou Diego Aguirre, após vitória na reestreia como treinador do Internacional.

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