Dificuldade com saldo de gols escancara, mas Fluminense tem problema em outras temporadas

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Foto: Buda Mendes/Getty Images
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O Fluminense precisa de um milagre para avançar às oitavas de final da Sul-Americana ao vencer o Oriente Petrolero na próxima quinta-feira de goleada e torcer por uma combinação de resultado entre Junior Barranquilla e Unión. Mas o Tricolor se encontra nesta situação mais complicada devido ao saldo de gols bem abaixo. E o problema vem de outras temporadas e se torna uma preocupação, pois é um critério de desempate.

Em 2022, na Sul-Americana, o time marcou apenas cinco vezes e sofreu quatro gols, sendo um saldo de 1. No Campeonato Brasileiro, o Fluminense também encontra dificuldades para balançar a rede. Em seis rodadas, fez seis gols, mas a defesa acabou deixando passar o mesmo número. Neste momento, se encontra com saldo de zero, o que pode complicar ao longo da temporada. Pela Copa do Brasil, no jogo de ida contra o Vila Nova, fez três, mas sofreu dois. Na volta, o Tricolor foi eficiente e marcou duas vezes, porém jogou para o gasto, com poucas chances.

No Campeonato Brasileiro de 2021, quando terminou na sétima posição, o Fluminense também teve problemas para ter um saldo de gols inflado. Mesmo marcando 38 vezes, viu o mesmo número balançar o barbante, terminando a disputa com saldo zerado. Em 2020, o clube das Laranjeiras foi melhor, com saldo de 13 gols e terminou na quinta colocação do campeonato. Em 2019, por sua vez, encontrou dificuldades e terminou o ano com saldo negativo de 8. Nos anos anteriores, o Fluminense variou entre o zero e negativo. O melhor saldo aconteceu em 2012, quando o clube foi tetracampeão brasileiro.

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Em 2011, a situação também ficou escancarada. O Flu tinha que superar o Argentinos Juniors, fazer saldo e ainda torcer por derrota do Nacional do Uruguai diante do América do México na Libertadores. Por não ter ido bem na fase de grupos, não dependia somente de si para se classificar. Era necessário vencer o Argentinos Jrs. e torcer por derrota do Nacional do Uruguai diante do América do México. Em caso de empate no confronto em Montevidéu, o que se confirmou, o Flu precisaria de triunfo por dois gols de diferença. Foi o que aconteceu.

Na Libertadores de 2013, o Fluminense fez cinco e sofreu cinco gols na fase de grupos, mas foi eficiente, porque conseguiu avançar às oitavas de final. No entanto, caiu nas quartas para o Olimpia. Depois de oito anos, quando o Tricolor voltou à competição, mas não teve um saldo recheado, apenas três. Conseguiu a classificação, porém ficou pelo caminho ao ser derrotado pelo Barcelona de Guayaquil.

O Fluminense precisa abrir o olho o quanto antes sobre esta situação para não passar pela situação na Copa Sul-Americana. A frase de Dada Maravilha de “não existe gol feio. Feio é não fazer gol” se torna imprescindível ao clube das Laranjeiras. Não importante da maneira que seja. Mas também tem que ficar atento na defesa para não sofrer gols bobos.

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