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Diniz aponta a importância da coletividade: “todos marcam e todos jogam”

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Foto: Ivan Storti/Santos FC
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Após a vencer o Cianorte por 1 a 0 nesta terça-feira (8), o Santos garantiu a sua vaga na próxima fase da Copa do Brasil, engatando em uma sequência de três vitórias seguidas, a melhor sequência do time na temporada. Embora o resultado tenha sido positivo para o Peixe, muitas chances foram desperdiçadas pelos jogadores alvinegros, e o treinador Fernando Diniz apontou os pontos negativos da partida em entrevista coletiva.

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— Quanto ao jogo, o aspecto mais positivo é a vitória, e também o fato de que o time não tenha tomado nenhum gol. E os (aspectos) negativos acho que a gente, talvez pela sequência de jogos, diminuiu um pouco a intensidade. O nível de concentração também foi abaixo do que deveria ter sido. Mas os jogadores se empenharam, correram até o final, e estão de parabéns por passarem de fase — disse Diniz.

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O treinador ainda foi abordado sobre a perceptível melhora no desempenho da equipe, que sofreu apenas um gol nos últimos três jogos. Em resposta, Diniz apontou que o resultado da partida é fruto do trabalho da equipe, e que tem levado ao elenco a ideia de que todos devem trabalhar coletivamente: “Esse entendimento da coletividade, que todos marcam e todos jogam, essa está sendo a minha contribuição”.

— Eu acho que o que interferiu (para o bom desempenho) é não separar lateral, zagueiro e goleiro do resto do time. O sistema defensivo começa a funcionar assim com a contribuição de Kaio Jorge, Marinho, Marcos Guilherme, Jean Mota e por aí vai. A gente tem mania do futebol de colocar a culpa, de achar um culpado, talvez isso seja uma coisa que rende mais notícia, mas dificilmente vai ter um culpado. Por mais que pareça que tenha, se a gente for fazer uma análise de quantos gols saem, vai ver que eles saem do acúmulo de erros, mas caem sempre na conta do goleiro, dos zagueiros ou do lateral. E às vezes ali é só o final do problema — afirmou o treinador.

— O que eu acho que a gente talvez tenha melhorado, nesse sentido é de dar um aspecto mais coletivo para o time, de todo mundo participar mais da marcação, e eles estão participando. E isso não torna o time menos ofensivo, muito pelo contrário, a gente está aprendendo a correr junto para marcar e também para tomar os riscos que a gente tem que tomar, para ser um time bastante agressivo quando possível. Esse entendimento da coletividade, que todos marcam e todos jogam, essa está sendo a minha contribuição — finalizou Fernando Diniz.

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