O Fluminense estreia nesta segunda-feira no Mundial de Clubes, contra o Al Ahly, do Egito, às 15h (Brasília). Neste domingo, um dia antes da partida decisiva, o técnico Fernando Diniz e o atacante Keno concederam coletiva em Jedá. Ambos sonham com o Tricolor na decisão da competição, porém ressaltam o trabalho promvido ao longo do ano para chegar neste momento.
– Não foi algo que aconteceu na casualidade, foi muito trabalho. Não é porque você trabalha muito que você vai ganhar, mas trabalhar muito e sonhar todos os dias que é possível te aproxima das conquistas e foi o que nos trouxe até aqui. Continuamos trabalhando muito, sem parar e sonhando também. Vamos procurar fazer o nosso melhor na semifinal, vamos colher um resultado e diante disso vamos nos preparar para o segundo jogo – disse. Diniz.
– Enfrentei o Al Ahly duas vezes e saí vencedor. Assisti ao jogo deles aqui. É um time muito aguerrido, não mudou nada de quando joguei contra eles. Que a gente possa surpreendê-los. Fui muito feliz lá no Egito. Pretendo jogar amanhã e sair classificado. É um time muito competitivo, jogadores que não desistem. Contra-ataque muito rápido, meio-campo forte, de qualidade. Para pensar na final temos que pensar na semifinal – destacou Keno
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Desgaste da temporada
Diniz comentou sobre o desgaste da temporada. O treinador pensa que não há interferência e não pesa para os jogos finais e espera que força da torcida esteja ao lado dos jogadores durante as partidas.
– Não sei até que ponto isso pode pesar. Se ganhar vai falar que não pesou e se perder vai falar que pesou, são aquelas respostas fáceis de acabar fazendo depois do resultado. O que posso falar do Fluminense é que chegamos em boas condições. É um sonho muito grande. O cansaço eventual que temos pelo desgaste da temporada inteira é suprimido pela imensa vontade que temos de estar aqui. Estamos de corpo e alma pelo Fluminense.
– Viemos de um feito histórico, que é a conquista da Libertadores. Completando a reposta anterior, a simbiose que o time tem com a torcida talvez seja o ponto crucial do Fluminense nesta temporada. Porque em muitos momentos a torcida levou o time para frente e acreditou no time. A gente espera essa colaboração mesmo que fisicamente não tenha o mesmo número de torcedores no Maracanã, mas a gente sente a força da torcida que nos acompanhou tão bem neste ano.
Duelo entre Flu x City
Se passar do Al Ahly, o Fluminense disputará a final do Mundial na sexta-feira, às 15h (Brasília). Desde 2012 um clube sul-americano não vence o torneio. Manchester City e Urawa Reds, do Japão, fazem a outra semifinal, na terça-feira. Caso as equipes passem, irão fazer um duelo ‘bonito’ pelo estilo de jogo de cada equipe.
– Tem algumas coisas que aproximam o jeito de jogar. O principal é a vontade de jogar com a bola e, se possível, promover um jogo bonito. Mas não tem nada de ser uma cópia, muito pelo contrário. O caminho de fazer esse processo é de cada um. O Guardiola e o Manchester City tem uma maneira muito clara de jogar. Sabemos que, na média, nos últimos cinco anos, é o melhor time, na minha opinião. Se não for o melhor está entre os três melhores. Mas a maneira de fazer com que o jogo aconteça tem diferenças importantes.
Clima diferente?
Perguntado sobre as condições do campo e do clima, Keno disse não ter sentido muita diferença:
– Sobre o campo eu não tenho o que falar, mas a gente sentiu um pouco mais seco aqui. Um pouco abafado. O que pegou mais foi para dormir, o fuso. Sobre o treinamento, campo e bola, a bola é um pouco mais leve, mas está tudo normal – concluiu o jogador.