Um técnico teimoso, uma diretoria covarde que não sabe o que fazer e um presidente que se transforma no símbolo de todo fracasso da história do São Paulo. Une-se isso e encontra-se o maior vexame já visto por todos os são-paulinos, coroada com a semana mais humilhantes de suas vidas. Existem muitos defensores do futebol praticado pelos times de Fernando Diniz. Até certo ponto rende em determinados momentos. Nada mais do que isso. Com isso, em que pode chegar o treinador com essa teimosia que lhe é peculiar? A eliminação para o Mirassol na última semana, de forma vexatória, não só colocou o Tricolor paulista para viver sua semana mais humilhante de toda sua história como mostrou a fraqueza e a incompetência que reina no clube. Não estou aqui para discutir se tinha que ajudar o Corinhtians a ser eliminado ou não. Esse clube mereceu tudo isso.
Primeiro ponto crucial a se destacar no “bom trabalho apontado”: de três jogos desde a volta, o Tricolor só venceu um – o que só interessava ao Corinthians – e foi derrotado de forma pífia no Morumbi, com os titulares. Os onze consagrados de Diniz. Os intocáveis, afinal haja vista a dificuldade do treinador de mudar sua forma de jogo e até mesmo suas peças, seja durante os 90 minutos ou durante os treinamentos. Vendo isso, por mais que existam fãs e defensores do treinador um dado é certo: sem tentar reinventar, sem mudar e sem ter novas ideias e diretrizes, que podem sim se adaptar a cada adversário, a tendência é que o treinador seja um fiasco em na carreira.
Vendo isso, é notório para o torcedor são-paulino que as escolhas do treinador, para um elenco com boas opções, tem sido prejudicial ao futuro da equipe nas competições. Se continuar desta maneira, o São Paulo colecionará ainda mais fiascos do que vem fazendo na sua caminhada em seus últimos anos.
Por fim, seria leviano não apontar os verdadeiros culpados de mais um vexame: Leco, Alexandre Pássaro e Raí. O trio forte do futebol tricolor são uma vergonha, omissos em suas decisões e responsáveis pelo momento tenebroso atual que encontra o clube. Os mesmos que avaliam que um futebol sem resultado e sem deempenho é um trabalho bem feito, mostram bem que não possuem a menor condição de comandar um clube do tamanho do São Paulo.
De alento ao torcedor, na humilhante semana vivida, apenas saber que Leco sairá do clube em dezembro. Com todas as competições em disputa se encerrando apenas em 2021, o pior presidente da história do São Paulo fecha sua vergonhosa passagem como deveria: com mais dívidas acumulados, com fracassos colecionados e com sequer algum título novo na prateleira.
Se Diniz tem culpa, os que estão acima têm ainda mais. Todos são responsáveis pela semana mais vergonhosa da história do São Paulo. E Fernando Diniz e sua teimosia em não mudar, ilustram bem a vergonha que o São Paulo viveu e vive em todo reinado Leco.
*Este texto não reproduz, necessariamente, a opinião do Esporte News Mundo