Flamengo
Dirigentes do Flamengo viajam para discutir modelo de SAF em encontro com o Bayern de Munique
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Em meio a debates no futebol brasileiro sobre a implementação de SAFs (sociedade anônima do futebol), o Flamengo tem uma reunião marcada com dirigentes do Bayern de Munique e Adidas para analisar como funcionaria esse modelo de gestão. A informação é do jornalista Ancelmo Gois, do ‘O Globo’.
O presidente Rodolfo Landim, o vice-presidente geral Rodrigo Dunshee de Abranches, o vice de marketing e comunicação Gustavo de Oliveira e o presidente do Conselho de Administração Luiz Eduardo Baptista formam a comitiva. Eles estão em Istambul, na Turquia, onde vão assistir a final da UEFA Champions League neste sábado (8). Depois disso, há o compromisso na agenda de parar na Alemanha para a reunião.
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Eles se encontrarão com Herbert Hainer, presidente do Bayern de Munique desde 2014. Além de questões comerciais com a Adidas, um dos focos do encontro é o modelo de SAF. O Flamengo quer entender sobre as relações do clube quando as parceiras se tornam acionistas.
Segundo o site ‘ge’, o Rubro-Negro ainda está em fase de estudos quanto ao modelo, mas já há duas possibilidades de divisão de ações caso este seja adotado: 75% a 25% ou 80% a 20%. O Bayern adotou o primeiro; o clube alemão abriu empresa homônima à associação civil e vendeu 25% de suas ações às empresas Audi, Adidas e Allianz, que dividem a mesma fatia (8,33% cada).
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Em entrevista concedida ao ‘ge’ em dezembro do ano passado após palestra sobre as SAFs, o presidente do Conselho de Administração Luiz Eduardo Baptista comentou sobre este modelo de gestão e a importância de analisa-lo:
— O Flamengo pretende entender o contexto que está acontecendo no mundo do futebol com a criação de empresas, que no Brasil têm sido mais conhecidas como SAF’s. Não vai ser a primeira palestra, fizemos uma falando sobre a condição econômico-financeira dos demais clubes com o Fernando Ferreira, da Pluri. Ele falava como alerta da importância que a SAF’s podem ter no futebol mundial, em especial no Brasil nos próximos 10 anos, e o Flamengo não pode estar alheio a isso.