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Do início ao fim do ano: Allan Aal mira fim de tabu de 39 anos no Guarani

Crédito: Thomaz Marostegan / Guarani FC

Escolhido para substituir Felipe Conceição, Allan Aal desafia tabu de 39 anos no Guarani.

Ex-zagueiro tem meta de ser o primeiro técnico do Bugre a manter-se no cargo do primeiro ao último jogo oficial da temporada.

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“Vamos torcer para que a gente quebre então esse tabuzinho pequeno desde 1981. São situações que fazem parte do futebol. Eu acredito que o Guarani tem pessoas qualificadas. O Guarani tem um perfil montado para a escolha do treinador. O respaldo, até agora, tem sido o maior possível. A confiança tem sido a maior possível”, declarou, em coletiva de apresentação.

“A gente espera dar essa resposta positiva não só para a diretoria e para a presidência, mas principalmente para o torcedor e para os atletas. Eu acho que é fundamental essa integração da confiança ser uma via de mão dupla: é a gente confiar no grupo e o grupo confiar na comissão para que as coisas aconteçam dentro de campo e, principalmente, através de trabalho. Eu acredito muito em trabalho”, emendou.

QUEM FOI?

O último comandante a ostentar tal feito foi Zé Duarte em 1981 – o profissional foi contratado pela diretoria em 1980 e foi desligado do comando em 1982.

Entre os principais feitos do ex-treinador estão o título da Taça de Prata em 1981 e o terceiro lugar no Brasileiro de 1982.

Em praticamente quatro décadas, o clube campineiro ficou marcado por troca constante à beira do gramado e, em nenhuma ocasião, emplacou trabalhos longevos com o mesmo nome entre janeiro e dezembro do mesmo ano.

NA TRAVE

Quem chegou perto de bater a marca foi Umberto Louzer em 2018. Substituto de Fernando Diniz durante a pré-temporada, o ex-volante estreou na Série A2 do Campeonato Paulista, torneio no qual alcançou o acesso e faturou o título, porém foi demitido a duas rodadas do fim da Série B.

Na oportunidade, Umberto, recentemente campeão da segunda divisão à frente da Chapecoense, foi dispensado pelo ex-presidente Palmeron Mendes Filho por conta da queda de desempenho e insucesso na briga por vaga no G4, assim como Luciano Dias, então superintendente de futebol.

RESUMO

De lá para cá, o Guarani colecionou 84 treinadores distintos, cuja média é de 2,15 por cada ano.

Os nomes de maior representatividade nesse período foram Carlos Alberto Silva, campeão brasileiro em 1978, Oswaldo Alvarez, José Teixeira e Carbone.

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