Com o triunfo sobre o Santos, na noite deste sábado (02), o Flamengo chegou à terceira vitória consecutiva sob o comando de Dorival Júnior. Após o jogo, em entrevista coletiva, o técnico rubro-negro elogiou a postura da equipe carioca na partida, mas ressaltou a necessidade de ter maior controle do jogo nos próximos duelos.
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– Acho que a postura para a retomada de bolas e a agressividade de combate é o que vem melhorando. Em muitos momentos da partida tivemos equilíbrio. Tínhamos as ações do jogo, mas não aconteceu na totalidade da partida. E nós sofremos um pouco desnecessariamente. Porque às vezes você erra um posicionamento e proporciona que o adversário o coloque no seu campo de defesa – disse o treinador, que ainda completou:
– Queremos agressividade e combate para que tomemos as bolas praticamente no campo ofensivo. Infelizmente isso acabou não acontecendo. O primeiro tempo foi muito positivo nesse sentido, estávamos muito organizados. Depois o Santos se soltou, se abriu, o que é natural. Mudou o contexto da partida e provocou uma situação desconfortável para todos nós. Esse sofrimento em parte do segundo tempo foi muito em razão da mudança da equipe adversária – concluiu.
A vitória sobre o Peixe foi a quarta de Dorival Júnior desde que chegou ao Ninho do Urubu. Em sete jogos, são quatro triunfos e três derrotas, um aproveitamento de cerca de 57% que foi o suficiente para afastar o Flamengo da parte debaixo da tabela. Agora, pela frente, o treinador terá as missões de classificar o Rubro-Negro na Libertadores, contra o Tolima, e na Copa do Brasil, diante do Galo.
Tolima que, inclusive, será o próximo adversário do clube carioca na temporada. O Flamengo recebe o time colombiano na próxima quarta-feira (06), às 21h30 (horário de Brasília), no Maracanã, pelo jogo de volta das oitavas de final da Libertadores. Como largou na frente no jogo de ida, o time de Dorival pode até empatar que mesmo assim avançará para as quartas de final.
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Confira outros trechos da coletiva de Dorival:
Victor Hugo
– Fez uma partida excelente e equilibrada. Parecia um veterano em campo, sabia o que fazer com a bola e se posicionando muito bem. Quando girava, partia com muita segurança em cima da última linha adversária. Teve comportamentos excelentes, acho que isso mostra a efetividade do trabalho na base do clube, o quanto esses jogadores estão chegando preparados para cima.
Confusão com Gabigol
– É difícil você falar pelo atleta. Tentei preparar todos os jogadores que passaram pelo Santos da mesma forma, mostrando que poderiam acontecer vaias e xingamentos em determinados momentos. Você tenta prepará-los, e cada um reage de uma maneira. Foi uma jogada, foi uma falta por trás, e você nunca sabe qual é a reação de um atleta independentemente de o Gabriel já ter passado aqui. Acredito que poderia acontecer o mesmo porque foi o instinto dele.
Trabalho do clube na logística Colômbia – Santos
– Acho que foi uma semana importante, primeiro pelo nível de dificuldade que tivemos. Nesse sentido tenho a obrigação de reconhecer e elogiar todo o trabalho do clube, desde a nossa logística. Foram quase 30 horas entre voo e tráfego terrestre. Depois do jogo da quarta, a delegação foi dormir sete horas da manhã. Tudo que foi preparado pela logística do clube, pelo departamento médico e de recuperação física. Não conseguiríamos esses resultados se não fosse esse trabalho do clube.