São Paulo
Dorival nega contato da CBF para comandar Seleção e exalta goleada do São Paulo
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Após a vitória do São Paulo sobre o Tolima por 5 a 0, o técnico são-paulino Dorival Júnior concedeu entrevista coletiva e, dentre os assuntos, foi questionado sobre um possível contato da CBF para assumir o comando da Seleção Brasileira. No entanto, o treinador negou que tenha sido procurado, mas se mostrou feliz por ter seu nome lembrado.
– Tive o nome vinculado apenas. Não teve um contato, eu sempre deixei minha vida nas mãos de Deus. O que for para acontecer de melhor, que aconteça. Nunca preparei uma situação como essa. Muitos falam que o planejamento é fundamental na vida de todo mundo, eu nunca fiz isso, sempre deixei as coisas acontecerem, sempre tive a confiança de que Deus me colocaria nos locais e nos momentos certos na minha vida e na carreira. Não vai ser diferente nesse momento. Caso tenha que acontecer alguma coisa lá na frente, será por merecimento. Torço para que o presidente tenha a tranquilidade de escolher o melhor nome possível para a seleção – disse Dorival.
– Fico apenas muito feliz de estar sendo lembrado em uma situação como essa de poder um dia, quem sabe, defender a seleção nacional. Para o profissional, isso aí não tem preço – completou.
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Em relação ao jogo e à vitória do São Paulo, Dorival Júnior destacou a importância do resultado e prometeu a mesma dedicação para o última partida da fase de grupos, contra o Tigre, no dia 28 de junho.
– Um resultado importante, nos dá essa possibilidade desde que façamos a nossa parte. Vamos fazer um jogo normal na sequência, um jogo com a intensidade que buscaríamos se estivéssemos com uma necessidade diferente, não podemos mudar nosso comportamento em razão de termos uma vantagem – afirmou o treinador.
Por fim, Dorival projetou o próximo jogo do São Paulo, no domingo (11), contra o Palmeiras, no Morumbi. O técnico fez elogios ao time rival, reconhece que o Tricolor tem pontos a melhorar e acredita que será uma partida complicada:
– É uma das equipes mais regulares dos últimos anos no futebol brasileiro, muito difícil de se jogar contra. Não tenho dúvidas de que, pelo momento que o São Paulo vem vivendo, ainda precisamos de alguns ajustes, esses que o Palmeiras não necessita nesse instante. Existe uma diferença, temos que reconhecer, mas não quer dizer que não exista a possibilidade de surpreendermos e fazermos esses três jogos com bons resultados. Tudo é questão de trabalho, entrega, dedicação e comprometimento de um grupo que é muito interessado e que está evoluindo – completou.