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Dos próximos cinco jogos, Vasco fará quatro em casa; Fator São Januário pode ajudar time a engrenar na Série B

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Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
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Depois de um início oscilante na Série B, com 07 pontos em 15 disputados e apenas a nona colocação, o Vasco terá uma sequência de quatro dos próximos cinco jogos em seu reduto, São Januário, para entrar no G4 e tentar encostar na liderança. A sequência começa com o CSA, no próximo sábado; depois o time encara o Bahia, atual líder com 13 pontos (um jogo a mais); depois, sai para pegar o Guarani no Brinco de Ouro, e então encara Brusque e Grêmio na colina histórica. A única vitória na competição foi em seus domínios, diante da Ponte Preta, por 1 a 0. Com o apoio da torcida, o time pode usar a sequência para ganhar confiança e solidificar a maneira de jogar, dando mais lastro ao que Zé Ricardo pretende aplicar na equipe.

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A entrada de Andrey Santos no meio-campo cruzmaltino tem agradado à torcida, e o garoto chegou com ares de dono da posição. Na frente, Figueiredo tem jogado bem, o que vem sinalizando mais criatividade no ataque, puxado por Raniel, artilheiro da equipe no ano. Ainda há Carlos Palacios para ganhar mais ritmo, pois o chileno tem entrado no fim das partidas, mas não se encontra em sua melhor forma ainda, e será uma dor de cabeça boa para Zé Ricardo montar o quebra-cabeça.

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Em coletiva na quarta-feira (04), o meia Nenê pediu paciência à torcida e defendeu o trabalho de Zé Ricardo, atribuindo mais à equipe do que ao treinador as falhas nas partidas. Segundo ele, o fato de o torcedor vascaíno estar ansioso por resultados afeta o elenco, que quer demonstrar sua efetividade nos jogos a todo custo e acaba errando muito. O veterano atleta ainda convocou a torcida para que confie nos jogadores que as coisas sairão como têm que sair.

– Não temos o time do Bahia que caiu da Série A, manteve a base e está treinando junto há dois anos. Nosso time é novo. Agora que estamos criando uma identidade. E isso acaba afetando. Não é que a gente não quer. Estamos tendo oscilações no início. É uma oscilação normal. Involuntariamente, a pressão acaba afetando. O jogador pensa que a torcida está aí, então vamos fazer isso e acabamos nos desorganizando. O apoio da torcida em Muriáe estava maravilhoso, mas nós nos desorganizamos. Não é culpa do Zé. Precisamos do apoio do torcedor, mas em determinados momentos não podemos deixar de lado a tática. E isso vem acontecendo. Temos que entender o tamanho do Vasco – afirmou Nenê.

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