Nesta terça-feira (26), a maior patrocinadora do Minas Tênis Clube, Fiat, pressionou o time a tomar uma decisão sobre o caso de homofobia envolvendo o central Maurício Souza. A decisão foi tomada: atleta afastado. Antes disso é preciso entender que, ontem, segunda-feira (25), o Minas havia se manifestado sobre o caso, se contrapondo à posição do atleta, mas sem tomar uma decisão. Sobre o caso, o ponteiro Douglas Souza se manifestou, em suas contas oficiais, no Twitter e no Instagram.
– Obrigado, Fiat, pelo posicionamento! Obrigado por entender que homofobia não é liberdade de expressão ou opinião. Esperamos mais novidades – disse Douglas Souza em seu Twitter.
Gay assumido, o jogador dissertou mais sobre a nota oficial da Fiat e criticou indiretamente a postura de Maurício Souza, no Instagram:
– Quero só deixar meu muito obrigado à Fiat por não só ter se posicionado mas estar querendo uma atitude aí: isso é muito importante pra gente. Por mais marcas, por mais empresas desse jeito, porque não dá pra, em pleno 2021, as pessoas acharem que liberdade de expressão é você ser homofóbico – disse o ponteiro Douglas Souza.
A Fiat divulgou a nota em suas redes oficiais. Nela, a fabricante de automóveis cobrou “medidas cabíveis” por parte do time de Belo Horizonte-MG:
Não foi só a Fiat que se manifestou sobre o caso, na condição de patrocinadora, cobrando um posicionamento mais firme do Minas. A Gerdau, produtora de aços, também fez o mesmo:
Todo esse reboliço, tanto das patrocinadoras quanto de Douglas Souza e de vários fans do vôlei, foi causado pela reação do Minas Tênis Clube ao ato de cunho homofóbico que o jogador teve, no dia 8 de outubro, sobre a saga do próximo Superman, filho de Clark Kent, que se assume bissexual.
Veja a reação do Minas Tênis Clube em sua conta oficial no Twitter:
